sábado, 18 de junho de 2011
VACINE SEUS ANIMAIS - PROTEJÁ-SE E CUIDE DO SEU ANIMAL DE ESTIMAÇÃO
O que é a raiva?
A raiva é uma doença infecciosa aguda que acomete homens e animais, sendo causada por um vírus que se multiplica pelos nervos periféricos até o sistema nervoso central.
A raiva não tem cura.
Trata-se de um sério problema de saúde pública no Brasil e no mundo todo, pois expõe grande número de pessoas e animais ao risco da contaminação, tendo elevado custo de controle ou erradicação.
A forma mais comum de transmissão é o contato direto da saliva contendo o vírus rábico com mucosas ou pele machucada através de lambidas ou mordidas. A transmissão também pode ocorrer por arranhões, pois a salivação intensa dos animais doentes contamina as patas. Em áreas urbanas, a principal fonte de infecção é o cachorro (quase 85% dos casos), seguido do gato. Em áreas rurais, além de cachorros e gatos, morcegos, macacos, bovinos, eqüinos, suínos, caprinos e ovinos também podem ser acometidos de raiva.
No Brasil, o cachorro é a principal fonte de infecção para o homem. Depois de mordido por outro animal raivoso, o cachorro pode levar algumas semanas para desenvolver doença, mas após o aparecimento dos sintomas a evolução é rápida, variando de 1 a 11 dias, onde o animal morre por convulsões e paralisia.
Há duas formas de raiva canina: a furiosa caracteriza-se por inquietação, tendência ao ataque, anorexia pela dificuldade de deglutição e latido bitonal, e a forma muda, com ausência de inquietação e ataque, com tendência a se esconder em locais escuros. Ambas as formas levam à paralisia e à morte.
Cachorros e gatos contaminados já podem transmitir a raiva alguns dias antes do aparecimento dos sintomas e durante todo o período da doença.
Diagnóstico e prevenção
O diagnóstico da raiva é feito por exame clínico e do histórico do animal ou homem com antecedente de mordida ou outros tipos de exposição. Cachorros e gatos suspeitos de contato com animais acometidos de raiva devem ser isolados e submetidos a quarentena para avaliação dos sintomas. As autoridades sanitárias devem ser imediatamente notificadas. No caso de o animal morrer, deve-se levá-lo ao veterinário para exames histopatológicos.
A vacinação anual de cachorros e gatos é fundamental para o controle da raiva no meio urbano e rural. Somente a vacinação pode proteger os animais e indiretamente o homem contra essa enfermidade mortal. Existem também as vacinas humanas, indicadas para pessoas com alto risco de exposição ao vírus da raiva.
A Merial na proteção dos animais contra a raiva
A Merial foi o primeiro laboratório a desenvolver vacinas de cultivo celular contra a raiva para animais em 1967. Além de possuir alta qualidade e tecnologia na produção de vacinas, é a líder mundial em produção de vacinas contra a raiva para cachorross, gatos e herbívoros.
A Merial oferece a vacina Rabisin-i e Eurican CHPLR contra a raiva. O compromisso da vacinação de seu cachorro todo ano é um cuidado essencial para garantir a proteção de seu cachorro contra essa doença fatal. Aproveite essa ida anual ao veterinário para fazer uma consulta e verificar o estado de saúde geral de seu cachorro.
Saiba mais sobre a raiva em animais: www.raiva.com.br
A partir de julho, começa a campanha de vacinação nacional de cerca de 29 milhões de cães e gatos contra raiva. Na primeira etapa, oito estados irão imunizar quase 7 milhões de animais. Em setembro, a campanha será realizada em 16 estados e no Distrito Federal, com a aplicação das doses em 22 milhões de bichos.
O Rio Grande do Sul e Santa Catarina são os únicos estados que não participam da vacinação, pois não registram a circulação do vírus da raiva. O Instituto de Tecnologia do Paraná (TECPAR) fornecerá 32 milhões de doses ao Ministério da Saúde, que irá distribui-las às secretarias estaduais de saúde a partir de maio. A pasta garante que as vacinas poderão ser usadas somente depois de aprovadas pelo Ministério da Agricultura.
Em 2010, a campanha de vacinação foi suspensa em todo o país, depois de mortes e reações adversas em cães e gatos que haviam sido vacinados, principalmente no Rio de Janeiro e em São Paulo. De acordo com o ministério, foram notificadas 637 reações adversas, sendo 41,6% dos casos graves (morte ou reação alérgica que pode levar à morte).
Diante dos problemas nos animais, o governo federal decidiu proibir o uso da vacina fabricada pelo laboratório Bio-Vet, e usada pela primeira vez em uma campanha nacional contra raiva. A vacina havia recebido o aval dos ministérios da Saúde e da Agricultura. Porém, com o registro das mortes, novos testes foram feitos pelas pastas nos quais foram constatadas a ocorrência de reações adversas acima do esperado. O fornecedor teve de recolher as doses restantes nos estados.
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