terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Soluções inovadoras, mais baratas e sustentáveis. Estes são os resultados de estudos realizados por estudantes do campus Palmeira dos Índios, do Instituto Federal de Alagoas (Ifal). Em 2013, as experiências exitosas realizadas na unidade foram premiadas em diversos eventos nacionais e internacionais, entre eles o Encontro Juvenil de Ciências em Portugal, Feira Brasileira de Ciências e Engenharia e o Genius Olympiad, realizado nos EUA. Orientadas pela professora Sheyla Marques, as estudantes Samantha Mendonça e Taísa Tenório desenvolveram um estudo sobre a incorporação da cinza do bagaço da cana-de-açúcar para a fabricação de tijolos. O objetivo do experimento era baratear a produção do tijolo e ao mesmo tempo conseguir produzir um material mais resistente e sustentável. As estudantes conseguiram. O tijolo ecológico chega a ser três vezes mais resistente que o tradicional e o melhor de tudo é que sua fabricação causa menos impacto ao meio ambiente. Estudantes do quarto ano de edificações do campus Palmeira dos Índios, Luciana de Almeida e Luana de Oliveira foram premiadas este ano na Feira Brasileira de Ciências e Engenharia, realizada anualmente pela Universidade de São Paulo (USP) para estimular os jovens a se envolverem em projetos científicos. No estudo desenvolvido, as meninas encontraram uma solução para a praga da couve, ao usar uma planta típica da caatinga, o mussambê, como controle biológico, auxiliando na produção de uma agricultura orgânica. As experiências exitosas dos estudantes do campus Palmeira dos Índios foram tema de um programa de televisão de grande audiência, cujo objetivo é mostrar soluções inteligentes e eficazes para problemas comunitários. Os jovens poderão ser premiados com até R$ 30 mil, após julgamento de profissionais envolvidos com o tema. Assessoria de Comunicação Social, com informações do Instituto Federal de Alagoas Palavras-chave: educação profissional, institutos federais, experiências exitosas

sábado, 21 de dezembro de 2013

O Ministério da Educação prorrogou para o dia 10 de janeiro próximo o prazo de adesão ao Programa Nacional do Livro Didático para Jovens e Adultos (PNLD-EJA) referente ao período de 2013-2014. A adesão, sob a responsabilidade dos gestores das secretarias municipais de Educação, é requisito para a escolha dos livros didáticos de todas as séries da educação de jovens e adultos, das classes de alfabetização ao ensino médio. Ao fazer a adesão, o gestor terá a senha específica, emitida pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), de acesso à escolha das obras. Os gestores municipais devem informar, no momento da adesão, o nome do responsável pela escolha das obras, CPF, documento de identidade, telefone de contato e endereço eletrônico. A senha que dará acesso à relação das obras inscritas pelas editoras e aprovadas pelo Ministério da Educação será informada à secretaria de Educação municipal por mensagem eletrônica. No próximo ano, o FNDE, responsável pelo PNLD, distribuirá livros a todos os estudantes matriculados na educação de jovens e adultos. Em janeiro próximo, as secretarias terão acesso ao Guia do Livro Didático, que orienta a escolha das obras e coleções, com indicações e resenhas dos livros aprovados pelo MEC. Os livros do programa dirigido a jovens e adultos foram cadastrados por 20 editoras. O PNLD-EJA de 2013-2014 contempla também obras regionais das diversas áreas do conhecimento. A adesão das secretarias de Educação ao programa do livro para jovens e adultos deve ser feita na página do PNLD na internet. Ionice Lorenzoni Palavras-chave: jovens e adultos, livro didático

sábado, 14 de dezembro de 2013

Professores da rede pública de todo o país estiveram em Brasília, nesta quinta-feira, 12, para participar da sétima edição do Prêmio Professores do Brasil. Foram mais de 3 mil projetos inscritos, e 40 docentes receberam premiações pelas melhores experiências pedagógicas, em duas categorias com oito subcategorias. O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, acompanhou a cerimônia, junto com o secretário de educação básica do MEC, Romeu Caputo. Mercadante parabenizou os premiados e agradeceu a todos os professores brasileiros pela dedicação em sala de aula. “O professor é o mediador do conhecimento e nas escolas os alunos aprendem a voar. O espaço da sala de aula pode ser um espaço de criatividade”, pontuou. “Os professores brasileiros são construtores de sonhos. É muito importante mostrar esses exemplos, para que eles continuem fazendo esse trabalho tão decisivo, que é formar as crianças e jovens”, completou. O concurso consiste na seleção e premiação das melhores experiências pedagógicas desenvolvidas ou em desenvolvimento por professores das escolas públicas, em todas as etapas da educação básica e que, comprovadamente, tenham sido ou estejam sendo exitosas no enfrentamento de situações-problema. Os autores das experiências selecionadas pela Comissão Julgadora Nacional receberam a importância de R$ 6 mil, além de troféus e certificados. Este ano, a organização do evento ainda premiou um professor em cada uma das oito subcategorias com um prêmio extra de R$ 5 mil. O prêmio Professores do Brasil é organizado em duas categorias. A primeira, Temas Livres, premiou cinco professores em cada uma das subcategorias, sendo um por região geográfica do país. Abrange as subcategorias: educação infantil; séries ou anos iniciais do ensino fundamental; séries ou anos finais do ensino fundamental; ensino médio. A segunda categoria, Temas Específicos, abrange as subcategorias: educação integral e integrada; ciências para os anos iniciais; alfabetização nos anos iniciais do ensino fundamental; e educação digital articulada ao desenvolvimento do currículo. O professor Wanderley Campos, de Rondônia, desenvolve um projeto de alfabetização baseado na leitura de jornais (Foto: João Neto/MEC) Experiências – Uma das vencedoras na categoria ciências para os anos iniciais, Margarete Marcia Plebani Rosa, 42 anos, de Jaguará do Sul, Santa Catarina, desenvolveu um projeto multidisciplinar para crianças de seis a sete anos. A professora alfabetizadora disse que a melhor parte da experiência foi a descoberta dos alunos e o interesse deles. “Após 25 anos de magistério, faço tudo como se tivesse começado hoje. É muito bom ver os alunos te desafiando para pesquisar mais. Há uma troca”, ressaltou ela. A proposta era ampliar os conhecimentos na área de ciências. Para isso, os alunos tinham que acessar o site do zoológico de Pomerode, cidade vizinha a Jaguará. “Eles avançaram na escrita, nos conhecimentos sobre os animais. Descobriram muitas coisas”, concluiu Margarete. Já Wanderley Ricardo Campos, 29 anos, de Vilhena, Rondônia, recebeu um dos prêmios na categoria alfabetização para os anos iniciais. Ele desenvolveu um projeto com seus alunos de seis e sete anos com base nos classificados disponíveis nos jornais. Três vezes por semana, os estudantes faziam a leitura do jornal, escolhiam um objeto e o anunciavam nos classificados criados na sala de aula. Ao final do projeto, os alunos fizeram um quadro de tampinhas de garrafas pet para vender nos classificados do jornal local.

Professores da rede pública de todo o país estiveram em Brasília, nesta quinta-feira, 12, para participar da sétima edição do Prêmio Professores do Brasil. Foram mais de 3 mil projetos inscritos, e 40 docentes receberam premiações pelas melhores experiências pedagógicas, em duas categorias com oito subcategorias. O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, acompanhou a cerimônia, junto com o secretário de educação básica do MEC, Romeu Caputo. Mercadante parabenizou os premiados e agradeceu a todos os professores brasileiros pela dedicação em sala de aula. “O professor é o mediador do conhecimento e nas escolas os alunos aprendem a voar. O espaço da sala de aula pode ser um espaço de criatividade”, pontuou. “Os professores brasileiros são construtores de sonhos. É muito importante mostrar esses exemplos, para que eles continuem fazendo esse trabalho tão decisivo, que é formar as crianças e jovens”, completou. O concurso consiste na seleção e premiação das melhores experiências pedagógicas desenvolvidas ou em desenvolvimento por professores das escolas públicas, em todas as etapas da educação básica e que, comprovadamente, tenham sido ou estejam sendo exitosas no enfrentamento de situações-problema. Os autores das experiências selecionadas pela Comissão Julgadora Nacional receberam a importância de R$ 6 mil, além de troféus e certificados. Este ano, a organização do evento ainda premiou um professor em cada uma das oito subcategorias com um prêmio extra de R$ 5 mil. O prêmio Professores do Brasil é organizado em duas categorias. A primeira, Temas Livres, premiou cinco professores em cada uma das subcategorias, sendo um por região geográfica do país. Abrange as subcategorias: educação infantil; séries ou anos iniciais do ensino fundamental; séries ou anos finais do ensino fundamental; ensino médio. A segunda categoria, Temas Específicos, abrange as subcategorias: educação integral e integrada; ciências para os anos iniciais; alfabetização nos anos iniciais do ensino fundamental; e educação digital articulada ao desenvolvimento do currículo. O professor Wanderley Campos, de Rondônia, desenvolve um projeto de alfabetização baseado na leitura de jornais (Foto: João Neto/MEC) Experiências – Uma das vencedoras na categoria ciências para os anos iniciais, Margarete Marcia Plebani Rosa, 42 anos, de Jaguará do Sul, Santa Catarina, desenvolveu um projeto multidisciplinar para crianças de seis a sete anos. A professora alfabetizadora disse que a melhor parte da experiência foi a descoberta dos alunos e o interesse deles. “Após 25 anos de magistério, faço tudo como se tivesse começado hoje. É muito bom ver os alunos te desafiando para pesquisar mais. Há uma troca”, ressaltou ela. A proposta era ampliar os conhecimentos na área de ciências. Para isso, os alunos tinham que acessar o site do zoológico de Pomerode, cidade vizinha a Jaguará. “Eles avançaram na escrita, nos conhecimentos sobre os animais. Descobriram muitas coisas”, concluiu Margarete. Já Wanderley Ricardo Campos, 29 anos, de Vilhena, Rondônia, recebeu um dos prêmios na categoria alfabetização para os anos iniciais. Ele desenvolveu um projeto com seus alunos de seis e sete anos com base nos classificados disponíveis nos jornais. Três vezes por semana, os estudantes faziam a leitura do jornal, escolhiam um objeto e o anunciavam nos classificados criados na sala de aula. Ao final do projeto, os alunos fizeram um quadro de tampinhas de garrafas pet para vender nos classificados do jornal local.

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Primeira colocada na terceira edição do prêmio Experiências Educacionais Inclusivas – a Escola Aprendendo com as Diferenças, a Secretaria de Educação de Florianópolis vai poder indicar dois representantes para viagem à Espanha. No país ibérico, os catarinenses conhecerão o processo de inclusão de crianças com deficiência na educação infantil pública. A viagem terá duração de sete dias, no primeiro semestre do próximo ano. A solenidade de premiação foi realizada nesta sexta-feira, 6, em Recife. O roteiro na Espanha e a data da viagem serão definidos pelo Ministério da Educação e pela Organização dos Estados Ibero-Americanos para Educação, Ciência e Cultura (OEI), parceiros na organização do prêmio. O segundo lugar entre as secretarias de Educação ficou com o município de Erechim (RS). O terceiro, com Governador Valadares (MG). O prêmio para será um intercâmbio de visitas entre as redes de ensino das duas cidades em 2014. Na categoria escolas, a vencedora foi a Escola Municipal de Ensino Infantil e Fundamental Comissário Francisco Barbosa, de Maracanaú (CE). A instituição receberá R$ 10 mil. A Escola Municipal de Educação Infantil Professora Ida Venturelli Mengual, de Pontal (SP), ficou em segundo lugar e terá R$ 8 mil. A terceira colocada, Escola Municipal de Educação Infantil Irmã Consolata, de Erechim (RS), ficará com R$ 6 mil. Além do prêmio em dinheiro, as instituições de ensino receberam troféus e diplomas e realizarão visitas recíprocas de intercâmbio. Martinha Clarete (C), com representantes das instituições vencedoras: resultado da premiação é uma resposta aos investimentos do governo federal na educação infantil inclusiva (foto: Secadi/MEC) O Instituto Rodrigo Mendes, de Cotia (SP), recebeu menção honrosa. Organização sem fins lucrativos, o instituto desenvolve programas de formação para tornar a escola pública capaz de acolher toda e qualquer criança. Retrato — De acordo com Martinha Clarete, diretora de políticas para a educação especial do Ministério da Educação, a terceira edição do prêmio revelou experiências muito significativas desenvolvidas no país, tanto de secretarias de Educação quanto de escolas, nas capitais e no interior. Na avaliação da diretora, esse retrato do ensino é uma resposta aos investimentos do governo federal na educação infantil inclusiva em áreas como formação de professores, criação de salas de recursos e acessibilidade arquitetônica. Hoje, segundo Martinha, o Brasil conta com 60 mil matrículas de crianças com deficiência na educação infantil em classes comuns. Além disso, dois mil municípios alcançaram 100% de inclusão de crianças em creches e na educação infantil. Para ela, o desafio no próximo ano será o de fazer com que todas as redes municipais cheguem a 100% de inclusão. Ionice Lorenzoni