quinta-feira, 28 de julho de 2011
DE QUE VOCÊ ESTÁ RECLAMANDO?
ONTEM ASSISTI O DOCUMENTÁRIO NO SBT COM O ROBERTO CABRINI, FIQUEI TRISTE E INDIGNADA COM O QUE ACONTECE COM OS NOSSOS IRMÃOS NA SOMÁLIA.PESSOAS DOENTES ACORRENTADAS, PRESAS, SEM ASSISTÊNCIA, FILAS PARA PEGAR QUATRO ALIMENTOS: ÓLEO,FARRINHA,MILHO. FALTA ÁGUA E ASSISTÊNCIA MÉDICA. MUITAS DOENÇAS,DESNUTRIÇÃO E MUITAS MORTES.
MENINAS DOS SETE AOS DOZE ANOS TENDO O CLÍTORIS COSTURADO POR UMA MULHER SEM EXPERIÊNCIA EM MEDICINA,SEM ANESTÉSICO, COM DORES TERRÍVEIS, E MUITAS DESSAS MENINAS MORREM COM INFECÇÃO. OLHA, NÃO DÁ PARA ACREDITAR. ONDE ESTÁ A HUMANIDADE,QUE FECHA OS OLHOS PARA ESSAS CRIATURAS?
As crianças que chegam a um dos cinco postos de saúde de MSF no campo de refugiados de Dadaab, no Quênia, são examinadas pela equipe médica para checar seu estado nutricional.
13 de julho de 2011 - Dia após dia, milhares de pessoas fugindo do conflito na Somália continuam a chegar ao acampamento superlotado. A região toda está sofrendo com uma grave seca, após duas estações de chuvas que não vieram. Ao chegarem exaustos no acampamento, após dias ou semanas de viagem, os refugiados estão recebendo assistência inadequada.
O complexo de Dadaab é formado pelos acampamentos de Ifo, Hagadera e Dagahaley. É o maior campo de refugiados do mundo, e agora está cheio. Os recém-chegados são obrigados a se instalar em abrigos precários nos arredores do acampamento. Apesar de MSF ter pedido repetidamente por soluções para o problema da superlotação do acampamento, nenhuma resposta foi dada. O número de pessoas nesses acampamentos está chegando aos 400 mil, apesar de ter sido construído para abrigar 90 mil pessoas.
MSF está oferecendo assistência médica aos 113 mil habitantes de Dagahaley. O número de novas chegadas aumenta a cada mês, com uma média de 500 novas pessoas chegando por dia. Cerca de 25 mil pessoas estão vivendo do lado de fora das fronteiras do acampamento, e esse número deve crescer ainda mais. Desde o começo do ano, equipes de MSF estão oferecendo assistência aos recém-chegados nas proximidades do acampamento de Ifo, enquanto esperam pela abertura da expansão do acampamento (Ifo 2) para aumentar suas atividades.
Taxas de desnutrição extremamente elevadas
Desde o começo de junho, um novo centro de recepção em Dagahaley, gerenciado pelas autoridades quenianas e pela Agência de Refugiados das Nações Unidas, foi aberto, com o propósito de aumentar a oferta de cuidados médicos aos recém-chegados."Os níveis de desnutrição são altos. Nós estamos extremamente preocupadosf", disse Monica Rull, coordenadora dos projetos de MSF na Somália. "Eu esperava encontrar uma situação difícil, mas não catastrófica", explicou Anita Sackl, coordenadora da avaliação nutricional. "A maioria dos recém-chegados fugiu porque não tinha nada para comer, e não só porque seu país estava em guerra há décadas", completou.
Devido a esses alarmantes resultados a respeito dos recém-chegados na região, MSF está incluindo crianças com mais de cinco anos de idade em seu programa nutricional no acampamento de Dagahaley.
Ajuda humanitária é muito lenta
A demora na oferta de ajuda humanitária também é problemática. Os refugiados têm que esperar 40 dias para serem oficialmente registrados pelo Alto Comissário das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR), que oferece um cartão que lhes dá direito às distribuições regulares de alimentos. Até o término desse prazo de 40 dias, eles recebem apenas uma porção de alimentos para dois dias e um recipiente para água de cinco litros.
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Olá Leile, é muito confusa e preocupante a situação da Somália. Os meios de comunicação escondem o jogo a todo o momento... Atualmente existe um governo provisório em guerra constante com o partido de oposição. São duas pestes. De um lado um governo mal intencionado. Do outro, uma oposição apoiada pelos EUA. É o cão X satanás! Infelizmente quem sofre é o povo e, sobretudo as crianças. Leile às vezes eu me acho chato, porque procuro sempre apontar a causa dos problemas, e causa todos já sabem, ou seja, o modo de produção capitalista! A Somália era uma colônia italiana (resultado do maldito imperialismo das nações capitalistas). Depois, com a Guerra Fria, o país passou a sofrer as conseqüências dos interesses americanos e soviéticos. A Somália se encontra arrasada, sobretudo pelos longos anos de exploração capitalista. O povo se encontra desprovido das condições mínimas de sobrevivência, com a cultura aniquilada, com os valores fundamentais distorcidos... Um inferno!!! Gente, e aí, nós vamos fazer o que? REVOLUÇÂO JÁ!!! Se a revolução não vier logo essa joça vai acabar!!! A natureza cedo ou tarde não vai mais suportar tanta agressão... O Planeta vai fechar pra balanço!!! Um abraço forte!!!
ResponderExcluirrobertoalexandreblog.zip.net
Adoro seus comentários, fique a vontade! bjo
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