terça-feira, 29 de março de 2011

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Assisti o filme Bruna surfistinha,espero que muitos jovens tenham assistido e levado a sério a questão do uso de drogas,que aprendam alguma coisa,pois ela causa a destruição das pessoas e de suas famílias.
No filme a personagem principal chega ao fundo do poço, perde tudo que ganhou ou recebeu pelo seu serviço, ela estava no ápice, no auge, com fama, poder,dinheiro e despencou, isso aconteceu e acontece todos os dias com aqueles que não têm o conhecimento e se envolve por inúmeras razões.
Quanto a promiscuidade, é polêmico, vai da personalidade de cada um,minha leitura sobre o que vi na tela, é que faltou certos cuidados ao tratar de algo tão complexo, para muitos vai parecer apologia, porque mostra como se ganhar muito dinheiro sem trabalhar tanto, não é por aí, acho que deveriam ter se aprofundado mais no assunto, a vida dessas garotas de programa não é fácil, não é boa, qualquer um que pague o valor que elas cobram, usa como bem quer,elas não podem reclamar,foram pagas para isso, muitos não a respeitam, tratam com violência,como se fossem lixo,trapo, sofrem, mas precisam.
São usadas como objetos e descartadas.
Todos nós temos opções na vida,mas cada um vive como quer.
Quero enfatizar o papel importante dos pais,para tentar evitar coisas do tipo, ouvir é super importante, conhecer seu filho,acompanhar,ser presente na vida deles, trocar idéias, dialogar, é fundamental.
Conheci um casal que percebeu,que o filho não queria estudar, odiava, ficava em recuperação com frequência em várias matérias, não aprendia, não tinha interesse, perdia aulas, e perdeu o ano várias vezes, os pais fizeram tudo que puderam, até aceitar que ele deixasse os estudos, decisão difícil, por outro lado,procuraram saber o que ele gostaria de fazer,e investiram num curso profissionlizante que ele escolheu.
No filme só quem a tratava bem era a mãe, mas não sabia lidar com ela, a garota era introvertida,alheia a todos, isolava-se em casa e na escola, vivia insatisfeita,não gostava de estudar,se tivessem notado e feito algo por ela, teriam evitado, acredito, uma ajuda profissional,por exemplo, um psicólogo.
Os pais deram a ela o sustenso, a parte material, muitos acham que isso é tudo, engano, faltou atenção, carinho.
Gostei quando vi um homem desprovido de preconceitos, se importar de fato com ela e se esforçar para ajudá-la, isso se chama amor.
Ele enxergou o interior da garota, ao contrário dos demais, acreditou que podia resgatá-la da devassidão em que vivia, ele a fez acreditar nas pessoas, ela resistiu em deixar a profissão, pois acreditava em prosperar sem precisar de ninguém, apostou na sua independência e caiu feio, porque no fundo o que todos nós queremos, é ser amado, é ter alguém que nos olhe e se importe conosco.
Foi assim que ela deixou a tal profissão.
Existe uma palavra chamada livre arbítrio, não cabe a gente condenar o outro, quando fazemos as nossas escolhas,pagamos por elas.

4 comentários:

  1. Ainda não assisti ao filme amiga, mas vou assistir! Gostei da parte que vc abordou do homem que ajudou a garota a sair da prostituição. É isso aí, o amor que temos dentro de nós pode oferecer ao próximo uma nova oportunidade na vida. Parabéns pelo texto!!!

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  2. Querida irmã, ainda não assisti o filme, mas, depois do seu relato vou me interessar mais e locar pra assistir. Não me interesso muito pelo tema, não que não seja preocupante apenas não me atraiu o filme. Beijoss

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  3. Esse filme merece uma atenção especial, não só quanto a questão prostituição, mas também quanto as drogas e a falta de tempo dos pais para com seus filhos, os resultados estão aí, na nossa cara.
    Fiz uma péssima imagem do filme antes de assití-lo, entretanto ele me conduziu a várias reflexões.

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  4. HOJE ME DEU UMA VONTADE DANADA DE TE DIZER TE AMOOOOOOOOOOOOOOOOOO.

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