terça-feira, 26 de outubro de 2010
HOMENAGEM A DJAVAN - CANTOR ALAGOANO
Nome completo Djavan Caetano Viana
(61 anos)
Gêneros MPB, samba, bossa nova, forró
Instrumentos violão, guitarra
Gravadora(s) Luanda Records Biscoito Fino
Djavan Caetano Viana (Maceió, 27 de janeiro de 1949) é um cantor, compositor, produtor musical e violonista brasileiro.
Djavan combina tradicionais ritmos sul-americanos com música popular dos Estados Unidos, Europa e África. Entre seus sucessos musicais destacam-se, "Seduzir", "Flor de Lís", "Lilás", "Pétala", "Se…", "Eu te Devoro", "Açaí", "Segredo", "A Ilha", "Faltando um Pedaço", "Oceano", "Esquinas" e "Boa Noite".
1949—1973: o início
1975—1976: "Fato Consumado", o abre-alas
1977—1979: "Cara de Índio"
1980: "Meu Bem Querer"
1981: "Seduzir"
1982—1983: "Luz" e o reconhecimento internacional
1984—1990: "Lilás", "Meu Lado","Não É Azul, mas É Mar" e "Oceano"
1990: diversificação de estilos em "Coisa de Acender", "Novena", "Malásia" e "Bicho Solto"
2000 : "Milagreiro", "Vaidade", "Na Pista Etc"
2010: "Ária"
As músicas de Djavan são conhecidas pelas suas "cores". Ele retrata muito bem em suas composições a riqueza das cores do dia-a-dia e se utiliza de seus elementos em construções metafóricas que nenhum outro compositor consegue nem mesmo ousar. As músicas são amplas, confortáveis chegando ao requinte de um luxo acessível a todos. Até hoje é conhecido mundialmente pela sua tradição e o ritmo da música cantada.
Nascido em Maceió, capital de Alagoas, filho de uma mãe afro-brasileira e de um pai neerlando-brasileiro. Sua mãe, lavadeira, entoava canções de Ângela Maria e Nelson Gonçalves.
Djavan poderia ter sido jogador de futebol. Lá pelos 11, 12 anos, o garoto Djavan Caetano Viana divide seu tempo e sua paixão entre o jogo de bola nas várzeas de Maceió e o equipamento de som quadrifônico da casa de Dr. Ismar Gatto, pai de um amigo de escola.
Da primeira paixão, despontava como meio-campo no time do CSA, onde poderia ter feito até carreira profissional. Mas é na viagem sonora pela coleção de discos do Dr. Ismar, que para o pequeno alagoano parecia conter toda a música do mundo, que desponta um artista: o compositor, cantor, violonista e arranjador Djavan.
Nascido em 27 de janeiro de 1949, em família pobre, aprende violão sozinho, nas deficientes cifras de revistas do jornaleiro. Aos 18, já anima bailes da cidade com o conjunto Luz, Som, Dimensão (LSD). Não demora a ter certeza: precisa compor. Aos dezenove anos deixou definitivamente o futebol e passou a dedicar-se apenas à música.
Aos 23, chega ao Rio de Janeiro para tentar a sorte no mercado musical. É crooner de boates famosas - Number One e 706. Com a ajuda de Edson Mauro, radialista e conterrâneo, conhece João Mello, produtor da Som Livre, que o leva para a TV Globo. Passa a cantar trilhas sonoras de novelas, para as quais grava músicas de compositores consagrados como "Alegre Menina" (Jorge Amado e Dorival Caymmi), da novela "Gabriela"; e "Calmaria e Vendaval" (Toquinho e Vinícius de Moraes), da novela "Fogo sobre Terra".
1975—1976: "Fato Consumado", o abre-alas
Em três anos, nas horas vagas do microfone, compõe mais de 60 músicas, de variados gêneros. Com uma delas, "Fato Consumado", tira segundo lugar no Festival Abertura, realizado pela Rede Globo em 1975, e chega ao estúdio da Som Livre . De lá sai com seu primeiro disco, das mãos do mítico (de Carmen Miranda a Tom Jobim) produtor Aloysio de Oliveira. "A voz, o violão, a música de Djavan", de 1976, é um disco de samba sacudido, sincopado e diferente de tudo que se fazia na época. Visto hoje, este trabalho não marca apenas a estreia de Djavan. Torna-o figura incontornável na história da música brasileira.
O seu primeiro álbum trouxe o "carro-chefe": "Flor de Lis" que se torna um grande hit nas rádios. Além dos sucessos: "Flor de Lís" e "Fato Consumado", o álbum mostra outras composições que ganharam reconhecimento entre críticos e fãs: "Maria das Mercedes", "Embola Bola", "Para-Raio", "E Que Deus Ajude", etc.
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