sábado, 30 de outubro de 2010

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TODOS OS GOVERNADORES DE ALAGOAS

A capitania de Alagoas foi criada em 16 de setembro de 1817, desmembrando-se da capitania de Pernambuco, cujo governador a comandou até 1819. Em 28 de fevereiro de 1821 todas as capitanias do Brasil foram renomeadas "províncias".


A capitania de Alagoas foi criada em 16 de setembro de 1817, desmembrando-se da capitania de Pernambuco, cujo governador a comandou até 1819. Em 28 de fevereiro de 1821 . todas as capitanias do Brasil foram renomeadas "províncias

PERÍODO COLONIAL

1 José Inácio Borges
(governador da capitania de Pernambuco) 1817 1819
2 Sebastião Francisco de Melo e Póvoas 1819 31 de janeiro de 1822
3 José António Ferreira Brak-Lamy 31 de janeiro de 1822 28 de junho de 1822
4 Caetano Maria Lopes Gama
(presidente da junta governativa) 28 de junho de 1822 1 de outubro de 1822

Período imperial


Caetano Maria Lopes Gama
(presidente da junta governativa) 28 de junho de 1822 1 de outubro de 1822
José Fernandes de Bulhões
(presidente da junta governativa) 1 de outubro de 1822 12 de novembro de 1822
Lourenço Vanderlei Acioli Canavarro
(presidente da junta governativa) 12 de novembro de 1822 1 de janeiro de 1824
Francisco de Assis Barbosa
(presidente da junta governativa) 1 de janeiro de 1824 1 de julho de 1824
Nuno Eugênio Lóssio e Seiblitz 1 de julho de 1824 14 de fevereiro de 1828
Cândido José de Araújo Viana
(marquès de Sapucaí) 14 de fevereiro de 1828 1 de janeiro de 1829
Manuel Antônio Galvão 1 de janeiro de 1829 4 de abril de 1830
Caetano Pinto de Miranda Montenegro Filho
(visconde de Vila Real da Praia) 4 de abril de 1830 19 de maio de 1831
Manuel Lobo de Miranda Henriques 19 de maio de 1831 16 de novembro de 1832
Antônio Pinto Chichorro da Gama 16 de novembro de 1832 2 de setembro de 1833
Vicente Tomás Pires de Figueiredo Camargo 2 de setembro de 1833 14 de dezembro de 1834
José Joaquim Machado de Oliveira 14 de dezembro de 1834 15 de maio de 1835
Antônio Joaquim de Moura 15 de maio de 1835 23 de agosto de 1836
Rodrigo de Sousa da Silva Pontes 23 de agosto de 1836 18 de abril de 1838
Agostinho da Silva Neves 18 de abril de 1838 29 de outubro de 1838
José Tavares Bastos 29 de outubro de 1838 30 de outubro de 1838
João Lins Vieira Cansanção de Sinimbu
(visconde de Sinimbu) 30 de outubro de 1838 3 de novembro de 1838
Agostinho da Silva Neves 3 de novembro de 1838 10 de janeiro de 1840
João Lins Vieira Cansanção de Sinimbu
,(visconde de Sinimbu) 10 de janeiro de 1840 18 de julho de 1840
Manuel Felizardo de Sousa e Melo 18 de julho de 1840 27 de dezembro de 1842
Caetano Silvestre da Silva 27 de dezembro de 1842 1 de março de 1843
Anselmo Francisco Peretti 1 de março de 1843 1 de julho de 1844
Bernardo de Sousa Franco
(visconde de Sousa Franco) 1 de julho de 1844 9 de dezembro de 1844
Caetano Maria Lopes Gama
(visconde de Maranguape) 9 de dezembro de 1844 16 de julho de 1845
Henrique Marques de Oliveira Lisboa 16 de julho de 1845 10 de novembro de 1845
Antônio Manuel de Campos Melo 10 de novembro de 1845 12 de agosto de 1847
Félix Peixoto de Brito e Melo 12 de agosto de 1847 16 de maio de 1848
João Capistrano Bandeira de Melo 16 de maio de 1848 5 de fevereiro de 1849
Antônio Nunes de Aguiar 5 de fevereiro de 1849 14 de julho de 1849
José Bento da Cunha Figueiredo
(visconde do Bom Conselho) 14 de julho de 1849 5 de junho de 1850
Manuel Sobral Pinto 5 de junho de 1850 1850
José Bento da Cunha Figueiredo 1850 20 de junho de 1851
Manuel Sobral Pinto 20 de junho de 1851 1851
José Bento da Cunha Figueiredo 1851 24 de abril de 1853
Manuel Sobral Pinto 24 de abril de 1853 19 de outubro de 1853
José Antônio Saraiva 19 de outubro de 1853 26 de abril de 1854
Roberto Calheiros de Melo 26 de abril de 1854 13 de outubro de 1854
Antônio Coelho de Sá e Albuquerque 13 de outubro de 1854 23 de outubro de 1854
outubro de 1855
Antônio Coelho de Sá e Albuquerque 1855 7 de novembro de 1855
Roberto Calheiros de Melo 7 de novembro de 1855 março de 1856
José Antônio Saraiva março de 1856 20 de maio de 1856
Esperidião Elói de Barros Pimentel 20 de maio de 1856 16 de julho de 1856
? julho de 1856 19 de fevereiro de 1857
Ângelo Tomás do Amaral 19 de fevereiro de 1857 agosto de 1857
Inácio José de Mendonça Uchoa agosto de 1857 10 de dezembro de 1857
Ângelo Tomás do Amaral 10 de dezembro de 1857 19 de fevereiro de 1858
Roberto Calheiros de Melo 19 de fevereiro de 1858 16 de abril de 1858
Ângelo Tomás do Amaral 16 de abril de 1858 19 de fevereiro de 1859
Roberto Calheiros de Melo 19 de fevereiro de 1859 16 de abril de 1859
Agostinho Luís da Gama 16 de abril de 1859 junho de 1859
Roberto Calheiros de Melo junho de 1859 1 de outubro de 1859
Manuel Pinto de Sousa Dantas 1 de outubro de 1859 1 de maio de 1860
Pedro Leão Veloso 1 de maio de 1860 15 de março de 1861
Roberto Calheiros de Melo 15 de março de 1861 17 de abril de 1861
Antônio Alves de Sousa Carvalho 17 de abril de 1861 1861
Roberto Calheiros de Melo 1861 1862
Antônio Alves de Sousa Carvalho 1862 15 de julho de 1863
João Marcelino de Sousa Gonzaga 15 de julho de 1863 16 de março de 1864
Roberto Calheiros de Melo 16 de março de 1864 15 de dezembro de 1864
João Batista Gonçalves Campos
(visconde de Jari) 15 de dezembro de 1864 31 de julho de 1865
Esperidião Elói de Barros Pimentel 31 de julho de 1865 19 de abril de 1866
Galdino Augusto da Natividade Silva 19 de abril de 1866 30 de junho de 1866
José Martins Pereira de Alencastre 30 de junho de 1866 abril de 1867
Galdino Augusto da Natividade Silva abril de 1867 22 de julho de 1867
Benjamim Franklin da Rocha Vieira 22 de julho de 1867 30 de julho de 1867
Tomás do Bonfim Espíndola 30 de julho de 1867 6 de agosto de 1867
João Francisco Duarte 6 de agosto de 1867 9 de setembro de 1867
Antônio Moreira de Barros 9 de setembro de 1867 25 de maio de 1868
Graciliano Aristides do Prado Pimentel 25 de maio de 1868 27 de julho de 1868
Silvério Fernandes de Araújo Jorge 27 de julho de 1868 2 de outubro de 1868
José Bento da Cunha Figueiredo Júnior 2 de outubro de 1868 2 de julho de 1871
Silvério Fernandes de Araújo Jorge 2 de julho de 1871 1871
Silvino Elvídio Carneiro da Cunha
(barão de Abiaí) 28 de maio de 1871 22 de dezembro de 1872
Luís Rômulo Perez de Moreno 22 de dezembro de 1872 15 de março de 1874
João Vieira de Araújo 15 de março de 1874 março de 1875
João Tomé da Silva março de 1875 7 de junho de 1876
Caetano Estelita Cavalcanti Pessoa 7 de junho de 1876 1876
Pedro Antônio da Costa Moreira 1876 1876
Luís Eugênio Horta Barbosa 1876 1877
Pedro Antônio da Costa Moreira 1877 1877
Antônio dos Passos de Miranda 16 de maio de 1877 1878
Tomás do Bonfim Espíndola 1878 1878
Francisco de Carvalho Soares Brandão 11 de março de 1878 novembro de 1878
José Torquato de Araújo Barros novembro de 1878 28 de dezembro de 1878
Cincinnato Pinto da Silva 28 de dezembro de 1878 junho de 1880
Hermelindo Accioli de Barros Pimentel junho de 1880 6 de julho de 1880
José Eustáquio Ferreira Jacobina 6 de julho de 1880 março de 1882
Cândido Augusto Pereira Franco março de 1882 16 de março de 1882
José Barbosa Torres 16 de março de 1882 junho de 1882
Cândido Augusto Pereira Franco junho de 1882 1882
Eutíquio Carlos de Carvalho Gama 1882 1882
Domingos Antônio Raiol
(barão de Guarajá) 29 de outubro de 1882 21 de dezembro de 1882
Joaquim Tavares de Melo Barreto 21 de dezembro de 1882 maio de 1883
Eutíquio Carlos de Carvalho Gama maio de 1883 25 de agosto de 1883
Henrique de Magalhães Sales 25 de agosto de 1883 1884
Eutíquio Carlos de Carvalho Gama 1884 11 de setembro de 1884
José Bento Vieira de Barcelos 11 de setembro de 1884 janeiro de 1885
Antônio Tibúrcio Figueira janeiro de 1885 6 de julho de 1885
Pedro Leão Veloso Filho 6 de julho de 1885 7 de outubro de 1885
Anfilófio Botelho Freire de Carvalho 7 de outubro de 1885 26 de março de 1886
Geminiano Brasil de Oliveira Góis 26 de março de 1886 8 de novembro de 1886
José Moreira Alves da Silva 8 de novembro de 1886 5 de setembro de 1887
Antônio Caio da Silva Prado 5 de setembro de 1887 16 de abril de 1888
Manuel Gomes Ribeiro
(barão de Traipu) 16 de abril de 1888 10 de junho de 1888
José Cesário de Miranda Monteiro de Barros 10 de junho de 1888 6 de janeiro de 1889
Aristides Augusto Milton 6 de janeiro de 1889 junho de 1889
Manuel Messias de Gusmão Lira junho de 1889 1 de agosto de 1889
Manuel Vítor Fernandes de Barros 1 de agosto de 1889 15 de novembro de 1889
Pedro Ribeiro Moreira 15 de novembro de 1889 17 de novembro de 1889



Período republicano


1 Aureliano Augusto de Azevedo Pedra
Manuel Ribeiro Barretos de Meneses
Ricardo Brenand Monteiro 18 de novembro de 1889 21 de novembro de 1889
2 Tibúrcio Valério de Araújo 21 de novembro de 1889 2 de dezembro de 1889
3 Pedro Paulino da Fonseca 2 de dezembro de 1889 18 de dezembro de 1890
4 Manuel de Araújo Góis 18 de dezembro de 1890 12 de junho de 1891
5 Pedro Paulino da Fonseca 12 de junho de 1891 14 de junho de 1891
6 Manuel de Araújo Góis 14 de junho de 1891 23 de novembro de 1891
7 José Correia Teles
Manuel Ribeiro Barreto de Meneses
Jacinto de Assunção Pais de Mendonça
Carlos Jorge Calheiros de Lima 23 de novembro de 1891 28 de novembro de 1891
8 Manuel Gomes Ribeiro 28 de novembro de 1891 24 de abril de 1892
9 Gabino Besouro 24 de abril de 1892 16 de junho de 1894
10 Manuel Sampaio Marques
José Tavares da Costa
Francisco Soares Palmeira 16 de junho de 1894 17 de julho de 1894
11 Tibúrcio Valeriano da Rocha Lins 17 de julho de 1894 17 de outubro de 1894
12 Manuel Gomes Ribeiro 17 de outubro de 1894 14 de janeiro de 1896
13 José Vieira Peixoto 14 de janeiro de 1896 12 de junho de 1897
14 Manuel José Duarte 12 de junho de 1897 12 de junho de 1899
15 Francisco Manuel dos Santos Pacheco 12 de junho de 1899 12 de junho de 1900
16 Euclides Vieira Malta 12 de junho de 1900 12 de junho de 1903
17 Joaquim Paulo Vieira Malta 12 de junho de 1903 12 de junho de 1906
18 Euclides Vieira Malta 12 de junho de 1906 3 de junho de 1909
19 José Miguel de Vasconcelos 3 de junho de 1909 12 de junho de 1909
20 Macário das Chagas Rocha Lessa 12 de junho de 1909 12 de junho de 1912
21 Clodoaldo da Fonseca 12 de junho de 1912 12 de junho de 1915
22 João Batista Acioli Júnior 12 de junho de 1915 12 de junho de 1918
23 José Fernandes de Barros Lima 12 de junho de 1918 1 de março de 1921
— Manuel Capitolino da Rocha Carvalho 1 de março de 1921 12 de junho de 1921
24 José Fernandes de Barros Lima 12 de junho de 1921 12 de junho de 1924
25 Pedro da Costa Rego 12 de junho de 1924 7 de junho de 1928
— José Júlio Cansanção 7 de junho de 1928 12 de junho de 1928
26 Álvaro Correia Pais 12 de junho de 1928 10 de outubro de 1930
27 Hermilo de Freitas Melro 14 de outubro de 1930 9 de agosto de 1931
28 Luís de França Albuquerque 9 de agosto de 1931 31 de outubro de 1931
30 Tasso de Oliveira Tinoco 31 de outubro de 1931 25 de outubro de 1932
31 Luís de França Albuquerque 25 de outubro de 1932 10 de janeiro de 1933
32 Francisco Afonso de Carvalho 10 de janeiro de 1933 2 de março de 1934
33 Temístocles Vieira de Azevedo 2 de março de 1934 1 de maio de 1934
34 Osman Loureiro de Farias 1 de maio de 1934 26 de março de 1935
35 Edgar de Góis Monteiro 26 de março de 1935 10 de maio de 1935
— Benedito Augusto da Silva 10 de maio de 1935 27 de maio de 1935
36 Osman Loureiro de Farias 27 de maio de 1935 31 de outubro de 1940
37 José Maria Correia das Neves 31 de outubro de 1940 1 de fevereiro de 1941
38 Ismar de Góis Monteiro 1 de fevereiro de 1941 10 de novembro de 1945
39 Edgar de Góis Monteiro 10 de novembro de 1945 18 de dezembro de 1945
40 Antonio Guedes de Miranda 10 de novembro de 1945 26 de março de 1947
41 Silvestre Péricles de Góis Monteiro 29 de março de 1947 31 de janeiro de 1951
42 Arnon Afonso de Farias Melo 31 de janeiro de 1951 31 de janeiro de 1956
43 Sebastião Marinho Muniz Falcão 31 de janeiro de 1956 31 de janeiro de 1961
44 Luiz de Souza Cavalcante 31 de janeiro de 1961 31 de janeiro de 1966
45 João José Batista Tubino 31 de janeiro de 1966 15 de agosto de 1966
46 Antônio Simeão de Lamenha Filho 15 de agosto de 1966 15 de março de 1971
47 Afrânio Salgado Lages 15 de março de 1971 15 de março de 1975
48 Divaldo Suruagy 15 de março de 1975 14 de agosto de 1978
49 Ernandes Lopes Dorvillé 14 de agosto de 1978 14 de setembro de 1978
50 Geraldo Medeiros de Melo 14 de setembro de 1978 15 de março de 1979
51 Guilherme Gracindo Soares Palmeira 15 de março de 1979 15 de março de 1982
52 Teobaldo Vasconcelos Barbosa 15 de março de 1982 15 de março de 1983
53 Divaldo Suruagy 15 de março de 1983 14 de maio de 1986
54 José de Medeiros Tavares 14 de maio de 1986 15 de março de 1987
55 Fernando Collor de Mello 15 de março de 1987 14 de maio de 1989
56 Moacir Lopes de Andrade 14 de maio de 1989 15 de março de 1991
57 Geraldo Bulhões Barros 15 de março de 1991 1 de janeiro de 1995
58 Divaldo Suruagy 1 de janeiro de 1995 17 de julho de 1997
59 Manuel Gomes de Barros 17 de julho de 1997 1 de janeiro de 1999
60 Ronaldo Augusto Lessa Santos 1 de janeiro de 1999 31 de março de 2006
61 Luís Abílio de Sousa Neto 31 de março de 2006 1 de janeiro de 2007
62 Teotônio Vilela Filho 1 de janeiro de 2007 a 2010
63 Teotônio Vilela Filho 1 de janeiro de 2011 a 2014

TODOS OS PRESIDENTES DO BRASIL

Lista dos Presidentes do Brasil por data de nascimento:

José Linhares - 28 de janeiro de 1886 - Baturité, Ceará
Nereu Ramos - 3 de setembro de 1888 - Lages, Santa Catarina
Carlos Luz - 4 de agosto de 1894 - Três Corações, Minas Gerais
Castello Branco - 20 de setembro de 1897 - Fortaleza, Ceará
Café Filho - 3 de fevereiro de 1899 - Natal, Rio Grande do Norte
Costa e Silva - 3 de outubro de 1899 - Taquari, Rio Grande do Sul
Juscelino Kubitschek - 12 de setembro de 1902 - Diamantina, Minas Gerais
Garrastazú Medici - 4 de dezembro de 1905 - Bagé, Rio Grande do Sul
Ernesto Geisel - 3 de agosto de 1907 - Bento Gonçalves, Rio Grande do Sul
Tancredo Neves - 4 de março de 1910 - São João del Rei, Minas Gerais
Ranieri Mazzilli - 27 de abril de 1910 - Caconde, São Paulo
Janio Quadros - 25 de janeiro de 1917 - Campo Grande, Mato Grosso do Sul
João Figueiredo - 15 de janeiro de 1918 - Rio de Janeiro, Rio de Janeiro
João Goulart - 1 de março de 1919 - São Borja, Rio Grande do Sul
José Sarney - 24 de abril de 1930 - Pinheiro, Maranhão
Itamar Franco - 28 de junho de 1930 - Salvador, Bahia
Fernando Henrique - 18 de junho de 1931 - Rio de Janeiro, Rio de Janeiro



Lista dos Presidentes do Brasil por data de falecimento:


Deodoro da Fonseca - 23 de agosto de 1892
Floriano Peixoto - 29 de junho de 1895
Prudente de Morais - 3 de dezembro de 1902
Afonso Pena - 14 de junho de 1909
Campos Sales - 28 de junho de 1913
Rodrigues Alves - 16 de janeiro de 1919
Delfim Moreira - 1 de julho de 1920
Hermes da Fonseca - 9 de setembro de 1923
Nilo Peçanha - 31 de março de 1924
Epitácio Pessoa - 13 de fevereiro de 1942
Augusto Fragoso - 20 de setembro de 1945
Júlio Prestes - 9 de fevereiro de 1946
Getúlio Vargas - 24 de agosto de 1954
Artur Bernardes - 23 de março de 1955
José Linhares - 26 de janeiro de 1957
Washington Luís - 4 de agosto de 1957
Nereu Ramos - 16 de junho de 1958
Carlos Luz - 9 de fevereiro de 1961
Venceslau Brás - 15 de maio de 1966
Castelo Branco - 18 de julho de 1967
Costa e Silva - 17 de dezembro de 1969
Café Filho - 20 de fevereiro de 1970
Gaspar Dutra - 11 de junho de 1974
Ranieri Mazzilli - 21 de abril de 1975
Juscelino Kubitschek - 22 de agosto de 1976
João Goulart - 6 de dezembro de 1976
Tancredo Neves - 21 de abril de 1985
Garrastazu Médici - 9 de outubro de 1985
Jânio Quadros - 16 de fevereiro de 1992
Ernesto Geisel - 12 de setembro de 1996
João Figueiredo - 24 de dezembro de 1999

Lista dos presidentes por profissão:*

21 advogados (José Sarney, Tancredo Neves, João Goulart, Ranieri Mazzilli, Janio Quadros, Nereu Ramos, Carlos Luz, Café Filho, José Linhares, Getulio Vargas, Júlio Prestes, Washington Luiz, Artur Bernardes, Epitácio Pessoa, Delfim Moreira, Venceslau Braz, Nilo Peçanha, Afonso Pena, Rodrigues Alves, Campos Sales e Prudente de Morais)
10 militares (João Figueiredo, Ernesto Geisel, Garrastazu Médici, Costa e Silva, Castello Branco, Gaspar Dutra, Augusto Fragoso, Hermes da Fonseca, Floriano Peixoto e Deodoro da Fonseca)
3 jornalistas (Fernando Collor, José Sarney e Ranieri Mazzilli)
3 professores (Fernando Henrique, José Sarney e Janio Quadros)
1 empresário (Fernando Collor)
1 engenheiro (Itamar Franco)
1 juiz de direito (José Linhares)
1 médico (Juscelino Kubitschek)
1 metalúrgico (Luiz Inácio Lula da Silva)
1 negociante de gado (João Goulart)
1 sindicalista (Luiz Inácio Lula da Silva)
1 sociólogo (Fernando Henrique)
* Alguns presidentes tiveram mais de uma profissão.



Lista dos presidentes por região de nascimento:

1º - Sudeste - 17 presidentes (Afonso Pena, Venceslau Brás, Delfim Moreira, Artur Bernardes, Carlos Luz, Juscelino Kubitschek, Tancredo Neves, Nilo Peçanha, Washington Luís, João Figueiredo, Fernando Collor, Fernando Henrique, Prudente de Morais, Campos Sales, Rodrigues Alves, Júlio Prestes e Ranieri Mazzilli)
2º - Nordeste - 10 presidentes (Deodoro da Fonseca, Floriano Peixoto, José Linhares, Castelo Branco, Augusto Fragoso, José Sarney, Itamar Franco, Epitácio Pessoa, Luis Inácio Lula da Silva e Café Filho)
3º - Sul - 7 presidentes (Hermes da Fonseca, Getulio Vargas, João Goulart, Costa e Silva, Garrastazu Médici, Ernesto Geisel e Nereu Ramos)
4º - Centro Oeste - 2 presidentes (Gaspar Dutra e Jânio Quadros)
5º - Norte - Nenhum presidente


Lista dos presidentes do Brasil por mandato:


1 - Marechal Deodoro da Fonseca - 15/11/1889 - 23/11/1891 - militar -Vice: Floriano Peixoto

2 - Floriano Peixoto - 23/11/1891 - 15/11/1894 - militar - nenhum

3 - Prudente de Morais - 15/11/1894 - 15/11/1898 - Partido Republicano Federal - vice:Manuel Vitorino

4 - Campos Sales - 15/11/1898 - 15/11/1902 - Partido Republicano Paulista - vice:Rosa e Silva

5 - Rodrigues Alves - 15/11/1902 - 15/11/1906 - Partido Republicano Paulista - Silviano Brandão e Afonso Pena

6 - Afonso Pena - 15/11/1906 - 14/06/1909 - Partido Republicano Mineiro - Nilo Peçanha

7 - Nilo Peçanha - 14/06/1909 - 15/11/1910 - Partido Republicano Fluminense - nenhum

8 - Hermes da Fonseca - 15/11/1910 - 15/11/1914 - Partido Republicano Conservador - Venceslau Brás

9 - Venceslau Brás - 15/11/1914 - 15/11/1918 - Partido Republicano Mineiro - Urbano Santos

Rodrigues Alves — Partido Republicano Paulista - Delfim Moreira

10 - Delfim Moreira - 15/11/1918 - 28/07/1919 - Partido Republicano Mineiro - nenhum

11 - Epitácio Pessoa - 28/07/1919 - 15/11/1922 - Partido Republicano Mineiro - Delfim Moreira e Bueno de Paiva

12 - Artur Bernardes - 15/11/1922 - 15/11/1926 - Partido Republicano Mineiro - Estácio Coimbra

13 - Washington Luís - 15/11/1926 - 24/10/1930 - Partido Republicano Paulista - Melo Viana

Júlio Prestes - Partido Republicano Paulista -vice Vital Soares

Augusto Fragoso, Isaías de Noronha e Mena Barreto - 24/10/1930 - 03/11/1930 - militares - nenhum

14 - Getúlio Vargas - 03/11/1930 - 29/10/1945 - Aliança Liberal - nenhum

15 - José Linhares - 29/10/1945 - 31/01/1946 - nenhum

16 - Eurico Gaspar Dutra - 31/01/1946 - 31/01/1951 - PSD - Nereu Ramos

17 - Getúlio Vargas - - 31/01/1951 - 24/08/1954 - PTB - Café Filho

18 - Café Filho - 24/08/1954 - 8/11/1955 - PSP - nenhum

19 - Carlos Luz - 08/11/1955 - 11/11/1955 - PSD - nenhum

20 - Nereu Ramos - 11/11/1955 - 31/01/1956 - PSD - nenhum

21 - Juscelino Kubitschek - 31/01/1956 - 31/01/1961 - PSD - João Goulart

22 - Jânio Quadros - 31/01/1961 - 25/08/1961 - PTN - João Goulart

23 - Ranieri Mazzilli - 25/08/1961 - 07/07/1961 - PSD - nenhum

24 - João Goulart - 07/07/1961 - 01/04/1964 - PTB - nenhum

25 - Ranieri Mazzilli - 02/04/1964 - 15/04/1964 - PSD - nenhum

26 - Castelo Branco - 15/04/1964 - 15/03/1967 - ARENA (militar) - José Maria Alckmin

27 - Costa e Silva - 15/03/1967 - 31/08/1969 - ARENA (militar) - Pedro Aleixo

Junta Governativa Provisória de 1969 - 31/08/1969 - 30/10/1969 - militar - nenhum

28 - Emilio Medici - 30/10/1969 - 15/03/1974 - ARENA (militar) - Augusto Rademaker

29 - Ernesto Geisel - 15/03/1974 - 15/03/1979 - ARENA (militar) - Adalberto dos Santos

30 - João Figueiredo - 15/03/1979 - 15/03/1985 - PDS (militar) - Aureliano Chaves

Tancredo Neves (faleceu) assumiu o vice- PMDB - José Sarney

31 - José Sarney - 15/03/1985 - 15/03/1990 - PMDB - nenhum

32 - Fernando Collor - 15/03/1990 - 29/12/1992 - PRN - Itamar Franco

33 - Itamar Franco - 29/12/1992 - 01/01/1995 - PMDB - nenhum

34 - Fernando Henrique Cardoso - 01/01/1995 - 01/01/2003 - PSDB - Marco Maciel

35 - Luís Inácio Lula da Silva - 01/01/2003 - 01/01/2011 - PT - José Alencar

terça-feira, 26 de outubro de 2010

AURÉLIO BUARQUE DE HOLANDA FERREIRA - ALAGOANO








Aurélio Buarque de Holanda Ferreira, crítico, ensaísta, tradutor, filólogo e lexicógrafo, nasceu em Passo de Camaragibe, AL, em 2 de maio de 1910, e faleceu no Rio de Janeiro, RJ, em 28 de fevereiro de 1989. Eleito em 4 de maio de 1961 para a Cadeira n. 30, na sucessão de Antônio Austregésilo, foi recebido em 18 de dezembro de 1961, pelo acadêmico Rodrigo Otávio Filho.

Filho de Manuel Hermelindo Ferreira, comerciante, e de Maria Buarque Cavalcanti Ferreira. Passou parte da infância em Porto das Pedras, AL, e estudou as primeiras letras em Maceió. Fez os preparatórios no Liceu Alagoano. Aos 15 anos ingressou no magistério e passou a se interessar pela língua e literatura portuguesas. Diplomou-se em Direito pela Faculdade do Recife, em 1936. Em 1930 fez parte de um grupo de intelectuais que exerceria forte influência literária no Nordeste, entre outros, Valdemar Cavalcanti, José Lins do Rego, Graciliano Ramos, Raul Lima, Rachel de Queiroz. Em 1936 e 1937, foi professor de Português, Literatura e Francês no Colégio Estadual de Alagoas, e em 1937 e 1938, diretor da Biblioteca Municipal de Maceió.

Passou a residir no Rio de Janeiro a partir de 1938. Continuou no magistério, como professor de Português e Literatura Brasileira no Colégio Anglo-Americano em 1939 e 1940; professor de Português no Colégio Pedro II, de 1940 a 1969, e professor de Ensino Médio do Estado do Rio de Janeiro, de 1949 a 1980. Contratado pelo Ministério das Relações Exteriores, exerceu a cátedra de Estudos Brasileiros na Universidade Autônoma do México, de junho de 1954 a dezembro de 1955.

Colaborou na imprensa carioca, escrevendo contos e artigos. Foi secretário da Revista do Brasil (3a fase), quando era seu diretor Otávio Tarquínio de Sousa, de 1939 a 1943. Nessa época, evidenciava-se o escritor, nos contos de Dois mundos, livro publicado em 1942 e premiado em 1944 pela Academia Brasileira de Letras, e no ensaio "Linguagem e estilo de Eça de Queirós", publicado em 1945. Em 1941 começou Aurélio Buarque a atividade que o iria absorver a vida inteira e que, de certa forma, iria suplantar o Aurélio escritor: o Aurélio dicionarista. Foi quando o convidaram a executar, pela primeira vez, um trabalho lexicográfico, como colaborador do Pequeno dicionário da língua portuguesa. Em janeiro de 1945, tomou parte no I Congresso Brasileiro de Escritores, realizado em São Paulo.

As múltiplas atividades de professor, lexicógrafo e de verdadeiro colaborador nas obras de seus amigos escritores valeram-lhe, desde aquela época, o título de "Mestre". Em 1947, iniciou no Suplemento Literário do Diário de Notícias a seção "O Conto da Semana", que durará até 1960 e, a partir de 1954, terá a colaboração de Paulo Rónai. Essa colaboração entre os dois amigos vinha desde 1941, quando se conheceram na redação da Revista do Brasil, e se concretizou no trabalho conjunto dos cinco volumes da coleção Mar de histórias, antologia do conto mundial, o primeiro deles publicado em 1945.

A partir de 1950 Aurélio Buarque manteve, na revista Seleções do Reader’s Digest, a seção "Enriqueça o seu vocabulário", que em 1958 ele irá reunir e publicar no volume de igual título. Em 1963, tomou parte, em Bucareste, representando a Academia, no Simpósio de Língua, História, Folclore e Arte do Povo Romeno, visitando na mesma ocasião a Bulgária, Iugoslávia, Tchecoslováquia e Grécia. Foi membro da Comissão Nacional do Folclore e da Comissão Machado de Assis.

A preocupação pela língua portuguesa, a paixão pelas palavras levou-o à imensa tarefa de elaborar o seu próprio dicionário, e esse trabalho lexicográfico ocupou-o durante muitos anos. Finalmente, em 1975, saiu o Novo dicionário da língua portuguesa, conhecido por todos como o dicionário Aurélio. Desde a sua publicação, Mestre Aurélio atendeu a muitos convites, no Brasil inteiro, para falar do Dicionário e dos mistérios e sutilezas da língua portuguesa, que ele enriqueceu de tantos brasileirismos, fazendo do brasileiro comum um consulente de dicionário e um usuário consciente do seu idioma. Pronunciou numerosas conferências, sobre assuntos literários e lingüísticos, no México, Estados Unidos, Cuba, Guatemala e Venezuela.

Pertenceu à Associação Brasileira de Escritores, seção do Rio de Janeiro (1944-49). Era membro da Academia Brasileira de Filologia, do Pen Clube do Brasil, do Instituto Histórico e Geográfico de Alagoas, da Academia Alagoana de Letras e da Hispanic Society of America.

Obras: Dois mundos, contos (1942); "Linguagem e estilo de Eça de Queirós", in Livro do centenário de Eça de Queirós (1945); Mar de histórias (Antologia do conto mundial), em colaboração com Paulo Rónai, I vol. (1945); II vol. (1951); III vol. (1958); IV vol. (1963); V vol. (1981); Contos gauchescos e lendas do sul, de Simões Lopes Neto. Edição crítica, com amplo estudo sobre a linguagem e o estilo do autor (1949); O romance brasileiro (de 1752 a 1930), história literária (1952); Roteiro literário do Brasil e de Portugal (Antologia da língua portuguesa), em colaboração com Álvaro Lins (1956); Território lírico, ensaios (1958); Enriqueça o seu vocabulário, filologia (1958); Vocabulário ortográfico brasileiro (1969); O chapéu de meu pai, edição revista e reduzida de Dois mundos (1974); Novo dicionário da língua portuguesa (1975); Minidicionário da língua portuguesa (1977).

Além dos contos que traduziu para a coleção Mar de Histórias, Aurélio Buarque de Holanda traduziu romances de vários autores, os Poemas de amor, de Amaru, e os Pequenos poemas em prosa, de Charles Baudelaire.

PAULO GRACINDO - ATOR ALAGOANO OU CARIOCA?







Paulo Gracindo como Odorico Paraguaçu, seu mais famoso personagem televisivo.
Nome completo Pelópidas Guimarães Brandão Gracindo
Nascimento 16 de junho de 1911
Rio de Janeiro, RJ
Falecimento 4 de setembro de 1995 (84 anos)
Ocupação ator e radialista
Cônjuge Dulce Xavier de Araújo
Trabalhos notáveis Tucão em Bandeira 2
João Maciel em O Casarão
Primo Rico em Balança mas Não Cai
Odorico Paraguaçu em O Bem Amado
Padre Hipólito em Roque Santeiro

Pelópidas Guimarães Brandão Gracindo, mais conhecido como Paulo Gracindo, (Rio de Janeiro, 16 de junho de 1911 — Rio de Janeiro, 4 de setembro de 1995) foi um ator brasileiro.

Paulo Gracindo se considerava alagoano, pois foi viver em Maceió ainda bebê. Sonhava ser ator, o pai era um obstáculo, e lhe dizia No dia em que você subir a um palco, saio da plateia e te arranco de lá pela gola. Paulo Gracindo respeitou a proibição até a morte do pai. Aos vinte anos, mudou-se para o Rio, dormiu na rua e passou fome. Investiu num namoro com a filha de um português para entrar no grupo de teatro de maior prestígio da época, o Teatro Ginástico Português. Batizado Pelópidas Guimarães Brandão Gracindo, no palco mudou o nome: Uns me chamavam de Petrópolis, outros de Pelopes. A empregada me chamava de Envelope. Num dos primeiros trabalhos, a personagem de Gracindo ficava dois minutos no palco, o que levou um crítico a fazer o seguinte comentário: De onde veio esse rapaz que não faz nada e aparece tanto? Participou das maiores companhias teatrais dos anos 30 e 40.

Fez sucesso na Rádio Nacional, apresentando o Programa Paulo Gracindo. Com a radionovela O Direito de Nascer, encantou no papel de Alberto Limonta; e no programa de rádio Balança mas Não Cai interpretou, com Brandão Filho, o quadro do Primo Pobre e Primo Rico.

Na televisão fez personagens inesquecíveis, como o Tucão da telenovela Bandeira 2 (1971), o Coronel Ramiro Bastos em Gabriela (1975), o João Maciel de O Casarão (1976), o padre Hipólito de Roque Santeiro (1985) e o Primo Rico, no humorístico Balança mas Não Cai. Mas, o mais marcante foi o prefeito Odorico Paraguaçu, de O Bem Amado de Dias Gomes (1973; 1980-1984). Em 1990, atuou em Rainha da Sucata como o Betinho (Alberto Figueiroa), nas quais tinha um bordão que ficou muito conhecido, o famoso "coisas de Laurinha!".

Fez poucos filmes, mas foi um dos atores preferidos da geração do Cinema Novo. Fez um papel em Terra em Transe, de Gláuber Rocha. Achava a sétima arte complicada demais: É coisa de chinês, dizia.

Morreu aos 84 anos. É pai do também ator Gracindo Júnior.

HOMENAGEM A DJAVAN - CANTOR ALAGOANO








Nome completo Djavan Caetano Viana
(61 anos)
Gêneros MPB, samba, bossa nova, forró
Instrumentos violão, guitarra
Gravadora(s) Luanda Records Biscoito Fino

Djavan Caetano Viana (Maceió, 27 de janeiro de 1949) é um cantor, compositor, produtor musical e violonista brasileiro.

Djavan combina tradicionais ritmos sul-americanos com música popular dos Estados Unidos, Europa e África. Entre seus sucessos musicais destacam-se, "Seduzir", "Flor de Lís", "Lilás", "Pétala", "Se…", "Eu te Devoro", "Açaí", "Segredo", "A Ilha", "Faltando um Pedaço", "Oceano", "Esquinas" e "Boa Noite".

1949—1973: o início
1975—1976: "Fato Consumado", o abre-alas
1977—1979: "Cara de Índio"
1980: "Meu Bem Querer"
1981: "Seduzir"
1982—1983: "Luz" e o reconhecimento internacional
1984—1990: "Lilás", "Meu Lado","Não É Azul, mas É Mar" e "Oceano"
1990: diversificação de estilos em "Coisa de Acender", "Novena", "Malásia" e "Bicho Solto"
2000 : "Milagreiro", "Vaidade", "Na Pista Etc"
2010: "Ária"

As músicas de Djavan são conhecidas pelas suas "cores". Ele retrata muito bem em suas composições a riqueza das cores do dia-a-dia e se utiliza de seus elementos em construções metafóricas que nenhum outro compositor consegue nem mesmo ousar. As músicas são amplas, confortáveis chegando ao requinte de um luxo acessível a todos. Até hoje é conhecido mundialmente pela sua tradição e o ritmo da música cantada.

Nascido em Maceió, capital de Alagoas, filho de uma mãe afro-brasileira e de um pai neerlando-brasileiro. Sua mãe, lavadeira, entoava canções de Ângela Maria e Nelson Gonçalves.

Djavan poderia ter sido jogador de futebol. Lá pelos 11, 12 anos, o garoto Djavan Caetano Viana divide seu tempo e sua paixão entre o jogo de bola nas várzeas de Maceió e o equipamento de som quadrifônico da casa de Dr. Ismar Gatto, pai de um amigo de escola.

Da primeira paixão, despontava como meio-campo no time do CSA, onde poderia ter feito até carreira profissional. Mas é na viagem sonora pela coleção de discos do Dr. Ismar, que para o pequeno alagoano parecia conter toda a música do mundo, que desponta um artista: o compositor, cantor, violonista e arranjador Djavan.

Nascido em 27 de janeiro de 1949, em família pobre, aprende violão sozinho, nas deficientes cifras de revistas do jornaleiro. Aos 18, já anima bailes da cidade com o conjunto Luz, Som, Dimensão (LSD). Não demora a ter certeza: precisa compor. Aos dezenove anos deixou definitivamente o futebol e passou a dedicar-se apenas à música.

Aos 23, chega ao Rio de Janeiro para tentar a sorte no mercado musical. É crooner de boates famosas - Number One e 706. Com a ajuda de Edson Mauro, radialista e conterrâneo, conhece João Mello, produtor da Som Livre, que o leva para a TV Globo. Passa a cantar trilhas sonoras de novelas, para as quais grava músicas de compositores consagrados como "Alegre Menina" (Jorge Amado e Dorival Caymmi), da novela "Gabriela"; e "Calmaria e Vendaval" (Toquinho e Vinícius de Moraes), da novela "Fogo sobre Terra".

1975—1976: "Fato Consumado", o abre-alas
Em três anos, nas horas vagas do microfone, compõe mais de 60 músicas, de variados gêneros. Com uma delas, "Fato Consumado", tira segundo lugar no Festival Abertura, realizado pela Rede Globo em 1975, e chega ao estúdio da Som Livre . De lá sai com seu primeiro disco, das mãos do mítico (de Carmen Miranda a Tom Jobim) produtor Aloysio de Oliveira. "A voz, o violão, a música de Djavan", de 1976, é um disco de samba sacudido, sincopado e diferente de tudo que se fazia na época. Visto hoje, este trabalho não marca apenas a estreia de Djavan. Torna-o figura incontornável na história da música brasileira.

O seu primeiro álbum trouxe o "carro-chefe": "Flor de Lis" que se torna um grande hit nas rádios. Além dos sucessos: "Flor de Lís" e "Fato Consumado", o álbum mostra outras composições que ganharam reconhecimento entre críticos e fãs: "Maria das Mercedes", "Embola Bola", "Para-Raio", "E Que Deus Ajude", etc.

JORGE DE LIMA -ALAGOANO




Jorge Mateus de Lima (União dos Palmares, 23 de abril de 1893 — Rio de Janeiro, 15 de novembro de 1953) foi político, médico, poeta, romancista, biógrafo, ensaísta, tradutor e pintor brasileiro. Inicialmente autor de belíssimos alexandrinos, posteriormente transformou-se em um modernista.


Biografia
Era filho de um comerciante rico e mudou-se para Maceió em 1902, com a mãe e os irmãos. Em 1909 foi morar em Salvador onde iniciou os estudos de medicina. Concluiu o curso no Rio de Janeiro em 1914, mas foi como poeta que projetou seu nome. Neste mesmo ano publicou o primeiro livro, XIV Alexandrinos.

Voltou para Maceió em 1915 onde se dedicou à medicina, além da literatura e da política. Quando se mudou de Alagoas para o Rio, em 1930, montou um consultório na Cinelândia, transformado também em ateliê de pintura e ponto de encontro de intelectuais. Reunia-se lá gente como Murilo Mendes, Graciliano Ramos e José Lins do Rego. Nesse período publicou aproximadamente dez livros, sendo cinco de poesia. Também exerceu o cargo de deputado estadual, de 1918 a 1922. Com a Revolução de 1930 foi levado a radicar-se definitivamente no Rio de Janeiro.

Em 1939 passou a dedicar-se também às artes plásticas, participando de algumas exposições. Em 1952, publicou seu livro mais importante, o épico Invenção de Orfeu. Em 1953, meses antes de morrer, gravou poemas para o Arquivo da Palavra Falada da Biblioteca do Congresso de Washington, nos Estados Unidos da América.

Estilo e personalidade
Entre 1937 e 1945 teve sua candidatura à Academia Brasileira de Letras recusada por seis vezes. Para Ivan Junqueira, a Academia cometeu uma imperdoável injustiça com o autor, cujo trabalho literário foi excepcionalmente bem recebido pela crítica e pelo público. O acadêmico não acredita que o poeta tenha transitado à margem da literatura de seu tempo e, afirma, quando se refere ao maior poema do autor - Invenção de Orfeu, "…até hoje, transcorridos maisde 50 anos de sua publicação, não há poeta brasileiro que dele não se lembre."

Os textos de Jorge de Lima abrigam uma colossal possibilidade de leituras (a convivência entre a tradição e o novo, o vulgar e o sublime, o regional e o universal) refletem um artista em constante mutação, que experimentou estilos diversos como o parnasiano, o o regional o barroco, o religioso. Na sua multiplicidade, Jorge de Lima pertence a todas as épocas, mesmo se reportando a um tema ou uma situação específica, ao tocar em injustiças sociais que mudaram pouco desde o início da civilização e quando escreve sobre as grandes dúvidas de todos nós, "…da miséria humana, da tentativa de superação de nossas amarras e de nossas limitações.", explica o poeta e jornalista Claufe Rodrigues, leitor voraz de Jorge de Lima.

Ítalo Moriconi, poeta e professor de literatura brasileira na Uerj, autor, entre outros, de Como e por que ler a poesia brasileira do século XX, ao analisar a obra de Jorge de Lima (contrariamente à Ivan Junqueira quanto a questão de o poeta não ter alcançado fama por conta de sua obra ser, em parte, muitas vezes hermética e comprometida com o catolicismo), não acredita na hipótese de que a questão religiosa tenha atrapalhado a carreira do poeta: "Como poeta religioso Jorge de Lima nunca produziu nada com a qualidade de um Murilo Mendes em "Poesia liberdade". O lugar canônico de Lima vem dos sonetos, da sua primeira poesia modernista e, sobretudo de Invenção de Orfeu.".

Moriconi afirma que a maioria dos professores de letras não conhece bem nem Murilo Mendes nem Jorge de Lima e toca num ponto fundamental para a pouca visibilidade do poeta: "…como levar um poeta tão complexo a um currículo básico de graduação? "(…)Quem os conhece, mesmo quando os amam, como é o meu caso, hesitam em substituir um daqueles quatro por esses dois.", referindo-se aos poetas Manuel Bandeira, Carlos Drummond de Andrade, Mário Quintana e João Cabral de Melo Neto.

Poesias
XIV Alexandrinos (1914)
O Mundo do Menino Impossível (1925)
Poemas (1927)
Novos Poemas (1929)
O acendedor de lampiões (1932)
Tempo e Eternidade (1935)
A Túnica Inconsútil (1938)
Anunciação e encontro de Mira-Celi (1943)
Poemas Negros (1947)
Livro de Sonetos (1949)
Obra Poética (1950)
Invenção de Orfeu (1952)
[editar] Romances
O anjo (1934)
Calunga (1935)
A mulher obscura (1939)
Guerra dentro do beco (1950)

GRACILIANO RAMOS- ALAGOANO





Graciliano Ramos de Oliveira (Quebrangulo, 27 de outubro de 1892 — Rio de Janeiro, 20 de março de 1953) foi um romancista, cronista, contista, jornalista, político e memorialista brasileiro do século XX,autor de Vidas Secas.


Biografia
Graciliano Ramos viveu os primeiros anos em diversas cidades do Nordeste brasileiro. Terminando o segundo grau em Maceió, seguiu para o Rio de Janeiro, onde passou um tempo trabalhando como jornalista. Voltou para o Nordeste em setembro de 1915, fixando-se junto ao pai, que era comerciante em Palmeira dos Índios, Alagoas. Neste mesmo ano casou-se com Maria Augusta de Barros, que morreu em 1920, deixando-lhe quatro filhos.

Foi eleito prefeito de Palmeira dos Índios em 1927, tomando posse no ano seguinte. Ficou no cargo por dois anos, renunciando a 10 de abril de 1930. Segundo uma das auto-descrições, "(...) Quando prefeito de uma cidade do interior, soltava os presos para construírem estradas." Os relatórios da prefeitura que escreveu nesse período chamaram a atenção de Augusto Frederico Schmidt, editor carioca que o animou a publicar Caetés (1933).

Entre 1930 e 1936 viveu em Maceió, trabalhando como diretor da Imprensa Oficial e diretor da Instrução Pública do estado. Em 1934 havia publicado São Bernardo, e quando se preparava para publicar o próximo livro, foi preso em decorrência do pânico insuflado por Getúlio Vargas após a Intentona Comunista de 1935. Com ajuda de amigos, entre os quais José Lins do Rego, consegue publicar Angústia (1936), considerada por muitos críticos como sua melhor obra.

Foi libertado em janeiro de 1937. As experiências da cadeia, entretanto, ficariam gravadas em uma obra publicada postumamente, Memórias do Cárcere (1953), relato franco dos desmandos e incoerências da ditadura a que estava submetido o Brasil.

Em 1938 publicou Vidas Secas. Em seguida estabeleceu-se no Rio de Janeiro, como inspetor federal de ensino. Em 1945 ingressou no antigo Partido Comunista do Brasil - PCB (que nos anos sessenta dividiu-se em Partido Comunista Brasileiro - PCB - e Partido Comunista do Brasil - PCdoB), de orientação soviética e sob o comando de Luís Carlos Prestes; nos anos seguintes, realizaria algumas viagens a países europeus com a segunda esposa, Heloísa Medeiros Ramos, retratadas no livro Viagem (1954). Ainda em 1945, publicou Infância, relato autobiográfico.

Adoeceu gravemente em 1952. No começo de 1953 foi internado, mas acabou falecendo em 20 de março de 1953, aos 60 anos, vítima de câncer do pulmão.

O estilo formal de escrita e a caracterização do eu em constante conflito (até mesmo violento) com o mundo, a opressão e a dor seriam marcas da literatura. Memória: Graciliano foi indicado ao premio Brasil de literatura

Obras
Caetés (1933) (ganhador do prêmio Brasil de literatura);
São Bernardo (1934);
Angústia (1936);
Vidas Secas (1938);
A Terra dos Meninos Pelados (1939);
Brandão Entre o Mar e o Amor (1942);
Histórias de Alexandre (1944);
Infância (1945);
Histórias Incompletas (1946);
Insônia (1947);
Memórias do Cárcere, póstuma (1953);
Viagem, póstuma (1954);
Linhas Tortas, póstuma (1962);
Viventes das Alagoas, póstuma (1962);
Alexandre e outros Heróis, póstuma (1962);
Cartas, póstuma (1980);
O Estribo de Prata, póstuma (1984);
Cartas à Heloísa, póstuma (1992);
Um Cinturão (2000).
Carne (1932
Traduções
Graciliano Ramos também dominava o inglês e o francês. Realizou algumas traduções:

Memórias de um Negro de Booker T. Washington, (1940);
A Peste de Albert Camus, (1950).

domingo, 24 de outubro de 2010

ANTIBIÓTICOS...CUIDADO!!! CONSULTE O MÉDICO. SAÚDE É COISA SÉRIA!

Antibiótico é uma substância que tem capacidade de interagir com micro-organismos unicelulares ou pluricelulares que causam infecções no organismo. Os antibióticos interferem com estes micro-organismos, matando-os ou inibindo seu metabolismo e/ou sua reprodução, permitindo ao sistema imunológico combatê-los com maior eficácia.

O termo antibiótic tem sido utilizado de modo mais restrito para indicar substâncias que atingem bactérias, embora possa ser utilizado em sentido mais amplo (contra fungos, por exemplo). Ele pode ser bactericida, quando tem efeito letal sobre a bactéria ou bacteriostático, se interrompe a sua reprodução.

As primeiras substâncias descobertas eram produzidas por fungos e bactérias, atualmente são sintetizadas ou alterados em laboratórios farmacêuticos e têm a capacidade de impedir ou dificultar a manutenção de um certo grupo de células vivas.

Chama-se Antibioticoterapia o tratamento realizado com antibióticos.

Essas substâncias são utilizadas na Medicina para controlar infecções, e sua descoberta revolucionou os tratamentos das doenças infecciosas. Passaram a ser curáveis doenças que antes eram letais, como:

tuberculose
pneumonia
meningite
sífilis
crupeniose ou difteria
gangrena, entre outras.


EFEITOS INDESEJÁVEIS
O uso contínuo de antibióticos faz com que sejam selecionadas cepas de micro-organismos resistentes a estas drogas, sendo necessária a descoberta constante de novos remédios mais eficazes. Isto tem aumentado consideravelmente o custo do tratamento das infecções, e também criado micro-organismos resistentes, que são um perigo para a saúde pública. Por isso, a auto-prescrição de antibióticos, bem como a prescrição indiscriminada por parte dos médicos, é extremamente prejudicial para o próprio doente e também para toda a população.

Ao tomar um antibiótico mata-se bactérias da flora natural do corpo humano, gerando desequilíbrio, e abrindo espaço para bactérias patogênicas crescerem, aumentando a chance de desenvolver outras infecções. Pode-se, por exemplo, tomar um remédio para dor de garganta e favorecer o surgimento de uma meningite. Outros perigos dos antibióticos são seus possíveis efeitos colaterais que vão desde desconfortos abdominais e diarréias até gravíssimas reações alérgicas.

O primeiro antibiótico identificado pelo homem foi a penicilina. Alexander Fleming, bacteriologista do St. Mary's Hospital, de Londres, já vinha um tempo pesquisando substâncias capazes de matar ou impedir o crescimento de bactérias nas feridas infectadas, pesquisa justificada pela experiência adquirida na Primeira Grande Guerra 1914-1918, na qual muitos combatentes morreram em consequência da infecção em ferimentos profundos e mal-tratados por falta de tratamento adequado.

No ano de 1922 Fleming descobre uma substância antibacteriana no choro e na urina, a qual dera o nome de lisossioma.

E em 1928 Fleming desenvolveu pesquisas sobre estafilococos, quando descobriu a penicilina. A descoberta da penicilina deu-se em condições muito peculiares, graças a uma sequência de acontecimentos imprevistos e surpreendentes.

No mês de agosto de 1928 Fleming tirou férias e, por esquecimento, deixou algumas placas com culturas de estafilococos sobre a mesa, em lugar de guardá-las na geladeira ou inutilizá-las, como seria natural. Ao retornar ao trabalho, em setembro do mesmo ano, observou que algumas das placas estavam contaminadas com mofo, fato este relativamente frequente. Colocou-as então, em uma bandeja para limpeza e esterilização com lisol. Neste exato momento entrou no laboratório um seu colega, Dr. Pryce, e lhe perguntou como iam suas pesquisas. Fleming apanhou novamente as placas para explicar alguns detalhes ao seu colega sobre as culturas de estafilococos que estava realizando, quando notou que havia, em uma das placas, um halo transparente em torno do mofo contaminante, o que parecia indicar que aquele fungo produzia uma substância bactericida. O assunto foi discutido entre ambos e Fleming decidiu fazer algumas culturas do fungo para estudo posterior.

O fungo foi identificado como pertencente ao gênero penicillium, de onde deriva o nome da penicilina dado à substância por ele produzida. Fleming passou a empregá-lo em seu laboratório para selecionar determinadas bactérias, eliminando das culturas as espécies sensíveis à sua ação.

Foi o primeiro teste de reação penicilínica realizado em laboratório. Por outro lado, a descoberta de Fleming não despertou inicialmente maior interesse e não houve a preocupação em utilizá-la para fins terapêuticos em casos de infecção humana até a eclosão da Segunda Guerra Mundial, em 1939. Nesse ano e em decorrência do próprio conflito, a fim de evitarem-se baixas desnecessárias, foram então ampliadas as pesquisas a respeito da penicilina e seu uso humano..

Em 1940, Sir Howard Fleorey e Ernst Chain, da Universidade de Oxford, retomaram as pesquisas de Fleming e conseguiram produzir penicilina com fins terapêuticos em escala industrial, inaugurando uma nova era para a medicina denominada a era dos antibióticos.

Alguns anos mais tarde, Ronald Hare, colega de trabalho de Fleming, tentou, em vão, "redescobrir" a penicilina em condições semelhantes às que envolveram a descoberta de Fleming. Após um grande número de experiências verificou-se que a descoberta da penicilina só tornou-se possível graças a uma série inacreditável de coincidências, que foram:

O cogumelo que contaminou a placa, como se demonstrou posteriormente, é um dos três melhores produtores de penicilina dentre todas as espécies do gênero penicilium;
O cogumelo contaminante teria vindo pela escada do andar inferior, onde se realizavam pesquisas sobre fungos;
O crescimento do cogumelo e dos estratococos se fez rapidamente, condição para se evidenciar a lise bacteriana;
No mês de agosto daquele ano, em pleno verão, sobreveio uma inesperada onda de frio em Londres, que proporcionou a temperatura ideal ao crescimento lento da cultura;
A providencial saída do Dr. Pryce no Laboratório permitiu que Fleming reexaminasse as placas contaminadas e observasse o halo transparente em torno do fungo, antes de sua inutilização.
Apesar de todas essas felizes coincidências, se Fleming não tivesse a mente preparada e avançada não teria valorizado ou mesmo notado o halo transparente em torno do fungo e descoberto a penicilina.

Tipos
Há mais de 7000 tipos de antibióticos no mercado, e centenas de similares, fabricados por inúmeros laboratórios farmacêuticos. Podem-se citar por exemplo;

Penicilinas e seus derivados
Macrolídeos
Cefalosporinas
Tetraciclinas
Aminoglicosidos
Quinolonas
A resistência antibiótica, resistência a antibióticos ou resistência antimicrobiana, é a capacidade dos microrganismos de resistir aos efeitos de um antibiótico ou antimicrobiano. Esta pode ser adquirida via: transformação, conjugação, transdução e mutação.


ATENÇÃO
Em bactérias aparece a partir do momento que as pessoas utilizam antibióticos menos potentes, fazendo então a seleção das bactérias mais fortes, sendo assim criada uma nova descendência bacteriológica resistente ao medicamento utilizado anteriormente. O uso indevido de antibióticos acarreta essa seleção.

Uma das formas de resistência dos microrganismos consiste na mudança da sua constituição membranosa para que fiquem imunes a antibióticos de convivência.

As bactérias super-resistentes a antibióticos são um fenômeno recente observado em pacientes que viajaram ao sul da Ásia para fazer cirurgias plásticas e retornaram a seus países. O primeiro estudo foi publicado em 2009, na revista médica The Lancet e se refere ao gene NDM-1, encontrado até o momento nas bactérias Klebsiella pneumoniae e Escherichia coli, que causam pneumonia e infecção urinária. Esse gene produz resistência até aos antibióticos da classe das carbapenemas e pode levar a uma preocupante pandemia em futuro próximo.

Segundo os cientistas da Universidade de Madras, as novas bactérias chegaram à Grã-Bretanha trazidas por pacientes que viajaram à Índia ou ao Paquistão para realizar tratamentos cosméticos. Ao acompanhar pacientes com sintomas suspeitos, eles encontraram 44 casos (1,5% dos investigados) em Chennai e 26 (8%) em Haryana, na Índia. Eles também detectaram a superbactéria em Bangladesh e no Paquistão, bem como em 37 casos na Grã-Bretanha. Os únicos antibióticos efetivos foram a tigeciclina e a colistina.

Os pesquisadores alertam que o gene se instala nos plasmídeos, estruturas de DNA que podem facilmente ser copiadas e transmitidas para diversos outros tipos de bactéria. "Isso sugere uma alarmante possibilidade de o gene se espalhar e modificar toda a população de bactérias", disse ao Correio Braziliense Timothy Walsh, médico descobridor do gene.

ATENÇÃO
A mutação foi causada pelo uso excessivo de antibióticos e porque nos países citados não há grandes cuidados higiênicos.

O gene já foi detectado também na Austrália e em Portugal, onde já se estuda a notificação compulsória. Até o momento, há casos relatados no Brasil , mas as autoridades médicas afirmam que ainda não se classifica a moléstia como Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional, classificação definida pelo Regulamento Sanitário Internacional (RSI 2005) para medidas contra novos agentes infecciosos. Autoridades da Índia protestaram contra a insinuação de que o país não é seguro para cirurgias. Por causa do turismo médico e das viagens internacionais, e devido à baixa expectativa de novos antibióticos, a bactéria pode se tornar grave problema de saúde pública no mundo todo.

ATENÇÃO

O fenômeno da resistência bacteriana é antigo e decorre de uso indiscriminado de antibióticos e de má higienização nos hospitais. A diferença é que desta vez a resistência chegou ao nível em que nenhum antibiótico surte efeito contra as bactérias. Nas palavras do médico David Livermore, da Agência Britânica para a Proteção de Saúde:

HIPOCONDRIA - MEDO DE DOENÇAS

A hipocondria, do grego hypo- (abaixo) e chondros (cartilagem do diafragma), também conhecida por nosomifalia, é um estado psíquico em que a pessoa tem crença infundada de se padecer de uma doença grave. Costuma vir associada a um medo irracional da morte, a uma obsessão com sintomas ou defeitos físicos irrelevantes, preocupação e auto-observação constante do corpo e até as vezes, à descrença nos diagnósticos médicos.[1][2][3] Muitas vezes encarada como algo engraçado, a patologia é séria e prejudica a vida de pacientes e parentes

Um grande contingente de pessoas saudáveis do ponto de vista clínico e laboratorial recorre diariamente a hospitais, consultórios e prontos-socorros, sempre reclamando de doenças graves. Inconformados com médicos e exames que indicam a inexistência de qualquer problema de saúde, muitas dessas pessoas saem dali direto para a avaliação de outro profissional, na expectativa de encontrar o diagnóstico sobre o mal que supostamente os acomete. A procura será em vão e aí pode estar o indício de uma doença real, embora essa ainda não seja imaginada pelo paciente. Trata-se da hipocondria ou a ‘mania de doença’, como é mais conhecido o mal que se caracteriza pela supervalorização de sintomas corriqueiros e perfeitamente normais.

A hipocondria pode vir associada ao transtorno obsessivo-compulsivo e à ansiedade
Um hipocondríaco é um indivíduo que se preocupa em demasia com a possível presença de doença. Geralmente reconhecem a presença de sinais e sintomas das mais variadas patologias no seu próprio corpo, entrando por vezes em estados de pânico. É tido como um distúrbio psiquiátrico, necessitando muitas vezes de ajuda médica especializada. O hipocondríaco em muitos casos se sente melhor ao tomar uma série de remédios para se dopar, achando assim, estar livre das supostas doenças. Alguns relatam que ficam felizes ao tomar os remédios.por vezes entra numa depressão profunda por pensar ter muitas doenças.

Muitos hipocondríacos descobrem métodos alternativos para curar ou amenizar as supostas doenças, que no seu caso funcionam, pois a doença é, na verdade, sintoma da hipocondria. Como é algo mental, qualquer coisa deduzida o seu cérebro é capaz de reproduzir, portanto se a "vítima" deduzir que tal coisa irá melhorar ou agravar o seu estado de saúde, geralmente ocorre, porque a própria doença é criação de sua cabeça. Muitos ligam alguns acontecimentos como agravador ou causador da doenças, sendo que a maioria deles não faz nenhum sentido. por exemplo se um macaco der um salto mortal seu diafragma tera hipocardiloma.

SUPERBACTÉRIA - ATENÇÃO, O CONHECIMENTO É IMPORTANTE PARA PREVENÇÃO







A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) determinou que hospitais e laboratórios terão 30 dias para atenderem as novas regras de combate à superbactéria KPC.
Apenas em Brasília, 130 pessoas foram contaminadas neste ano e 18 morreram. A bactéria está presente no organismo de todas as pessoas, mas é possível que algumas tenham perdido a resistência porque tomaram antibióticos em excesso.
Agora, a venda de antibióticos só pode ser feita com receita médica, que ficará retida pela farmácia. Os hospitais e postos de saúde estão obrigados a ter álcool em gel disponível da recepção à UTI (Unidade de Tratamento Intensivo). Além disso, todas as unidades de saúde devem comunicar imediatamente à Anvisa os casos de infecção por bactérias super resistentes.

Quatro casos de contaminação pela bactéria Klebsiella Pneumoniae Carbapenemase (KPC) foram confirmados em Pernambuco, na tarde de ontem. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES), os quatro casos foram registrados em dois hospitais do Estado, sendo um privado em um público. Três deles estão internados em UTI, porém com sinais vitais estáveis, enquanto outro teve alta da Terapia Intensiva e se recupera em um quarto isolado do hospital. Conforme orientação da Anvisa, todos estão isolados e sendo tratados por equipe exclusiva, reduzindo ao máximo o risco de transmissão.

Dos quatro casos, três estão em uma unidade privada depois de sofrerem acidente vascular cerebral (AVC). São três homens, com idade de 46, 75 e 80 anos. Dois estão na UTI da unidade e desenvolveram a infecção. O terceiro foi apenas colonizado pela bactéria, sem apresentar quadro infeccioso. Como seu quadro teve sensível melhora, teve alta da UTI e se recupera em apartamento exclusivo.
No hospital da rede pública, foi confirmado um caso em um homem de 64 anos. Ele deu entrada na UTI da unidade em 15 de setembro, também com quadro de AVC, apresentando sequelas neurológicas. O paciente desenvolveu infecção, nas vias respiratórias, mas se recupera bem e não respira mais com a ajuda de aparelhos de ventilação mecânica.

Esses são os primeiros casos oficialmente confirmados de KPC em Pernambuco. Houve um caso em 2005, em um hospital privado, porém ele não foi notificado às autoridades sanitárias de Pernambuco. O conhecimento do caso se deu através de um artigo científico;

A Secretaria de Saúde da Paraíba registrou 18 casos da superbactéria KPC desde abril de 2009. O órgão informou que todas as notificações foram feitas pelo Hospital Universitário, em João Pessoa, mas que ainda não foi feito levantamento de mortes.

As secretarias de Saúde do Rio Grande do Norte, Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Goiás, Alagoas, Maranhão, Pará, Amazonas, Pernambuco, Tocantins, Acre, Roraima, Piauí e Sergipe não registraram casos da superbactéria.

São Paulo
A Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo afirmou, nesta quinta-feira, que não foi registrado até o momento nenhum surto da superbactéria no estado. A pasta diz não saber, no entanto, se há casos isolados nos hospitais, já que não há uma notificação compulsória.

As assessorias dos hospitais Sírio-Libanês e São Camilo informaram que nenhum caso foi registrado nas unidades até esta sexta-feira. No Hospital Albert Einstein, também não houve novos casos. Na quarta-feira (20), o infectologista Luis Fernando Aranha Camargo disse que o Einstein começou a partir de abril deste ano a fazer o controle da colonização da superbactéria. Foram registrados três casos de colonização – quando a infecção não se desenvolve e o paciente não apresenta sintomas.

Secretaria de Saúde do Paraná tem 24 notificações de pacientes infectados.
Anvisa define nesta sexta diretrizes para registros dos casos pelo país.
Na região Sul, o Paraná é o estado com o maior número de casos, com 21 ocorrências em Londrina e três em Curitiba. O período das notificações não foi informado. Dos três pacientes detectados no Hospital de Clínicas da capital paranaense, um morreu e dois seguem internados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital. A Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba informou que o paciente estava debilitado e não é possível assegurar que a superbactéria tenha sido determinante para o óbito.

Filha de Beto Barbosa não foi vítima de superbactéria, diz laboratórioAnvisa vai editar novas regras para venda de antibiótico em farmáciaSuperbactéria é bomba-relógio e exige resposta global, dizem cientistasControle de superbactérias depende de uso racional de antibióticosTemporão diz que SP e PR têm casos confirmados de superbactéria.

Em Santa Catarina, a Gerência de Controle de Infecção Hospitalar contabilizou três casos confirmados desde o fim de 2009, em dois hospitais. Os estabelecimentos foram orientados a relatar laudos de exames laboratoriais com indicativo de resistência acima do normal.

O Rio Grande do Sul não tem nenhuma ocorrência oficial registrada até a manhã desta sexta-feira .

Segundo levantamento feito até esta sexta-feira, o Distrito Federal registrou 187 notificações,163 casos confirmados e 18 mortes pela superbactéria KPC.

O governo do Espírito Santo registrou um caso em julho deste ano. O paciente morreu, mas não em decorrência da superbactéria.

No Ceará, 150 casos suspeitos estão em investigação no Laboratório Central (Lacen) de Fortaleza. Não há mortes relacionadas à superbactéria.

Segundo a assessoria da Secretaria de Estado da Saúde da Bahia, não há notificações oficiais no Estado, mas dois casos suspeitos estão sendo investigados. O órgão emitiu uma nota às unidades de saúde pedindo que registrem possíveis ocorrências e redobrem os cuidados para prevenir infecções.

Rio de Janeiro
A Secretaria estadual de Saúde do Rio informou nesta quarta-feira que não há caso de infecção pela bactéria no estado. A secretaria informou ainda que está seguindo as diretrizes determinadas pelo Ministério da Saúde e Anvisa para evitar possíveis casos de contaminação.

Em julho deste ano, a Clínica São Vicente, na Gávea, na Zona Sul do Rio, registrou um caso de um idoso infectado pela superbactéria KPC. De acordo com a clínica, o paciente se recuperou. Desde então, não foi registrado mais nenhum caso na instituição. Segundo a gerente de enfermagem Jane Biehl, a São Vicente toma algumas providências para que a infecção não se espalhe. “Usamos avental descartável, luvas para tocar no paciente e colocamos uma placa vermelha na porta do quarto do paciente para alertar que a doença é infecciosa”, disse.

Não houve registros no Hospital Cardio Trauma Ipanema; Hospital Pasteur, em Botafogo; Hospital Mario Leoni, em Caxias; e São Lucas, em Copacabana. A Rede D’or informou que por razões estratégicas não irá divulgar nenhuma informação sobre o assunto. O Hospital Samaritano, em Botafogo, informou que não registrou casos de pessoas infectados pela KPC.

Orientação

O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, anunciou na terça-feira (19) que a Anvisa vai dificultar a venda de antibióticos. Entre as medidas que serão apresentadas está a retenção pelas farmácias da receita médica utilizada na compra do medicamento. Temporão disse ainda que a Anvisa vai reunir 17 especialistas para discutir meios de evitar a propagação da superbactéria.

Segundo o ministro, as medidas, previstas para dezembro, têm por objetivo conter a propagação da superbactéria KPC, que mata, segundo especialistas, pelo menos metade das pessoas contaminadas. De acordo com a Anvisa, as receitas médicas para a compra de antibióticos passarão a ser retidas pelas farmácias para evitar a reutilização do documento sem a orientação de médicos.

Segundo a agência, nesta sexta-feira serão definidos padrões e diretrizes para que os órgãos de saúdes dos municípios e estados façam a notificação compulsória dos casos da superbactéria. Segundo a Anvisa, até o momento as notificações não eram obrigatórias. A medida tem o objetivo de mapear os locais com maior incidência da superbactéria em todo o país.

Como surge uma superbactéria
“Superbactéria” é, na verdade, um termo que vale não só para um organismo, mas para todas as bactérias que desenvolvem resistência a grande parte dos antibióticos. Por causa de mutações genéticas ao longo do tempo, as bactérias passam a produzir enzimas que tornam grupos de micro-organismos comuns, como a Klebsiella e a Escherichia, “blindadas” para muitos medicamentos.

Outro mecanismo para desenvolvimento de superbactérias é a transmissão por plasmídeos. Plasmídeos são fragmentos do DNA que podem ser passados de bactéria a bactéria, mesmo entre espécies diferentes. Uma Klebsiella pode passar a uma Pseudomonas, e esta pode passar a uma terceira. Se o gene estiver incorporado no plasmídeo, ele pode passar de uma bactéria a outra sem a necessidade de reprodução.

No Brasil circulam algumas bactérias multirresistentes, como a SPM-1 (São Paulo metalo-beta-lactamase), além da KPC.

Remédios
Entre os remédios que ficam ineficazes diante de uma superbactéria estão as carbapenemas, normalmente uma das principais opções de tratamento. Mas há remédios como as polimixinas e tigeciclinas que continuam funcionando. Só que é munição para usar em situações de emergência, como surtos de infecção hospitalar. O uso sem critério dessas substâncias acabaria tornando-as inócuas no futuro.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

ANITA GARIBALDI A HEROÍNA DOS DOIS MUNDOS






Ana Maria de Jesus Ribeiro, mais conhecida como Anita Garibaldi, (Morrinhos, Laguna, 30 de agosto de 1821 — Mandriole, Itália, 4 de agosto de 1849) foi a companheira do revolucionário Giuseppe Garibaldi, sendo conhecida como a "Heroína dos Dois Mundos". Ela é considerada, até hoje, uma das mulheres mais fortes e corajosas da época.

Alguns estudiosos alegam que Anita Garibaldi teria nascido em Lages, que na cúria metropolitana daquela cidade estaria o registro dos irmãos mais velho e mais novo dela, e que teria sido retirada do livro a folha do registro de Ana Maria de Jesus Ribeiro. Em 1998, entidades representativas da sociedade civil de Laguna promoveram uma ação judicial para obter o registro de nascimento tardio de Anita Garibaldi. A ação tramitou na primeira vara da comarca de Laguna, sendo instruída com diversos documentos que comprovariam que Anita nasceu no município de Laguna. Assim, em 5 de dezembro de 1998, proferiu-se:

"Ante o exposto, julgo procedente o pedido inicial, a fim de determinar o registro de nascimento de Ana Maria de Jesus Ribeiro, nascida em 30 de agosto de 1821, na cidade de Laguna, filha de Bento Ribeiro da Silva, natural de São José dos Pinhais, Paraná, e de Maria Antônia de Jesus Antunes, natural de Lages, Santa Catarina, sendo seus avós paternos Manuel Collaço e Ângela Maria da Silva e avós maternos Salvador Antunes e Quitéria Maria de Sousa, o que faço embasado no artigo 50, § 4º combinado com o 52, § 2º, da Lei n.º 6.015/73." Anita Garibaldi, descendente de portugueses imigrados dos Açores à província de Santa Catarina no século XVIII, provinha de uma família modesta. O pai Bento era comerciante em Lages e casou-se com Maria Antônia de Jesus, com a qual teve seis filhos.

Após a morte do pai, Anita cedo teve que ajudar no sustento familiar e, por insistência materna, casou-se, em 30 de agosto de 1835, aos catorze anos, com Manuel Duarte de Aguiar, na Igreja Matriz Santo Antônio dos Anjos da Laguna. Depois de somente três anos de matrimônio, o marido alistou-se no exército imperial, abandonando a jovem esposa.

Durante a Revolução Farroupilha ou Guerra dos Farrapos, o guerrilheiro italiano Giuseppe Garibaldi, a serviço da República Rio-Grandense, participa da tomada do porto de Laguna, na então província de Santa Catarina, onde conheceu Anita. Ficaram juntos pelo resto da vida de Anita, que seguiu Garibaldi em seus combates em Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Uruguai (Montevidéu) e Itália. O casal teve quatro filhos, o primeiro dos quais, chamado Menotti Garibaldi, nasceu no estado do Rio Grande do Sul, na então vila e atual cidade de Mostardas.
Na batalha de Curitibanos, no início de 1840, Anita foi feita prisioneira, mas o comandante do exército imperial, admirado de seu temperamento indômito, deixou-se convencer a deixá-la procurar o cadáver do marido, supostamente morto na batalha. Em um instante de distração dos guardas, tomou um cavalo e fugiu. Após atravessar a nado com o cavalo o rio Pelotas, chegou ao Rio Grande do Sul, e encontrou-se com Garibaldi em Vacaria.

Em 16 de setembro de 1840 nasceu o primeiro filho do casal, que recebeu o nome de Menotti Garibaldi, em homenagem ao patriota italiano Ciro Menotti. Depois de poucos dias, o exército imperial cercou a casa e Anita fugiu a cavalo com o recém-nascido nos braços e alcançou o bosque onde ficou deitada por quatro dias, até que Garibaldi a encontrou.

Em 1841, quando a situação militar da República Riograndense tornou-se insustentável, Garibaldi solicitou e obteve do general Bento Gonçalves a permissão para deixar o exército republicano: Anita, Giuseppe e Menotti transferiram-se a Montevidéu, no Uruguai, onde permaneceram por sete anos. Em 1842 oficializaram sua união, casando-se na paróquia de San Bernardino.

No Uruguai nasceram os outros três filhos do casal: Rosa (1843), Teresa (1845) e Ricciotti Garibaldi (1847). Rosa faleceu aos dois anos de idade por asfixia, por causa de uma infecção na garganta.

Em 1847, Anita foi para a Itália com os filhos e encontrou-se com a mãe de Garibaldi, em Nizza (atual Nice, na França). O próprio Garibaldi reuniu-se a eles alguns meses depois.

Em 9 de fevereiro de 1849, presenciou com o marido a proclamação da República Romana, mas a invasão franco-austríaca de Roma, depois da batalha no Janículo, obrigou-os a abandonar a cidadeAnita, em estado avançado de gravidez, tentou não ser um peso para o marido, mas suas condições pioraram quando atingiram a República de San Marino. Ela e Garibaldi decidiram não aceitar o salvo-conduto oferecido pelo embaixador americano e continuaram a fuga. Com febre e perseguida pelo inimigo, foi transportada às pressas à fazenda Guiccioli, próximo a Ravenna, onde morreu em 4 de agosto de 1849.

Considerada, no Brasil e na Itália, um exemplo de dedicação e coragem, Anita foi homenageada pelos brasileiros com a designação de dois municípios, ambos no estado de Santa Catarina: Anita Garibaldi e Anitápolis.

JOANA D´ARC A HEROÍNA FRANCESA















Santa Joana d'Arc (em francês Jeanne d'Arc) (Domrémy-la-Pucelle, 6 de janeiro 1412 — Ruão, 30 de maio 1431), por vezes chamada de donzela de Orléans, era filha de Jacques d'Arc e Isabelle Romée e é a santa padroeira da França e foi uma heroína da Guerra dos Cem Anos, durante a qual tomou partido pelos Armagnacs, na longa luta contra os borguinhões e seus aliados ingleses.
A Igreja Católica francesa propôs ao Papa Pio X sua beatificação, realizada em 1909, num período dominado pela exaltação da nação e ao ódio ao estrangeiro, principalmente Inglaterra e Alemanha.

O gesto do Papa inspirou-se no desejo de fazer a Igreja de França entrar em mais perfeito acordo com os dirigentes anticlericais da III República, mas só com a Primeira Guerra Mundial de 1914 a 1918, Joana deixa de ser uma heroína da Direita. Segundo Irène Kuhn, a partir daí os "postais patrióticos" mostram Jeanne à cabeça dos exércitos e monumentos seus aparecem como cogumelos por toda a França. O Parlamento francês estabelece uma festa nacional em sua honra no 2º domingo de maio.

Joana nasceu em Domrémy, na região de Lorena (ou Lorraine) na França. Posteriormente a cidade foi renomeada como Domrémy-la-Pucelle em sua homenagem (pucelle; donzela em português). A data de seu nascimento é imprecisa, de acordo com seu interrogatório em 24 de fevereiro de 1431, Joana teria dito que na época tinha 19 anos portanto teria provavelmente nascido em 1412. (Não se sabe a idade correta de Joana ).
Filha de Jacques d'Arc e Isabelle Romée, tinha mais quatro irmãos: Jacques, Catherine, Jean e Pierre, sendo ela a mais nova dos irmãos. Seu pai era agricultor e sua mãe lhe ensinou todos os afazeres de uma menina da época, como fiar e costurar. Joana também era muito religiosa ia muito a igreja e frequentemente fugia do campo para ir orar na igreja de sua cidade.

Em seu julgamento, Joana afirmou que desde os treze anos ouvia vozes divinas. Segundo ela, a primeira vez que escutou a voz, ela vinha da direção da igreja e acompanhada de claridade e uma sensação de medo. Dizia que às vezes não a entendia muito bem e que as ouvia duas ou três vezes por semana. Entre as mensagens que ela entendeu estavam conselhos para frequentar a igreja, que deveria ir a Paris e que deveria levantar o domínio que havia na cidade de Orléans. Posteriormente ela identificaria as vozes como sendo do arcanjo São Miguel, Santa Catarina de Alexandria e Santa Margarida.

Aos 16 anos, Joana foi a Vaucouleurs, cidade vizinha a Domrèmy. Recorreu a Robert de Baudricourt, capitão da guarnição armagnac estabelecida em Vaucouleurs para lhe ceder uma escolta até Chinon, onde estava o delfim, já que teria que atravessar todo o território hostil defendido pelos aliados ingleses e borguinhões. Quase um ano depois, Baudricourt aceitou enviá-la escoltada até o delfim. A escolta iniciou-se aproximadamente em 13 de fevereiro de 1429. Entre os seis homens que a acompanharam estavam Poulengy e Jean Nouillompont (conhecido como Jean de Metz). Jean esteve presente em todas as batalhas posteriores de Joana d'Arc.

Portando roupas masculinas até sua morte, Joana atravessou as terras dominadas por Borguinhões, chegando a Chinon, onde finalmente iria se encontrar com Carlos, após uma apresentação de uma carta enviada por Baudricourt. Chegando a Chinon, Joana já dispunha de uma grande popularidade, porém o delfim tinha ainda desconfianças sobre a moça. Decidiram passá-la por algumas provas. Segundo a lenda, com medo de apresentar o delfim diante de uma desconhecida que talvez pudesse matá-lo, eles decidiram ocultar Carlos em uma sala cheia de nobres ao recebê-la. Joana então teria reconhecido o rei disfarçado entre os nobres sem que jamais o tivesse visto antes. Joana teria ido até ao verdadeiro rei, se curvado e dito: "Senhor, vim conduzir os seus exércitos à vitória".

Sozinha na presença do rei, ela o convenceu a lhe entregar um exército com o intuito de libertar Orléans. Porém, o rei ainda a fez passar por provas diante dos teólogos reais. As autoridades eclesiásticas em Poitiers submeteram-na a um interrogatório, averiguaram sua virgindade e suas intenções.

Convencido do discurso de Joana, o rei entrega-lhe às mãos uma espada, um estandarte e o comando das tropas francesas, para seguir rumo à libertação da cidade de Orléans, que havia sido invadida e tomada pelos ingleses havia oito meses
Joana d'Arc: a guerreira

Pintura romântica de Joana D'Arc na Batalha de Orléans.Munida de uma bandeira branca, Joana chega a Orléans em 29 de abril de 1429. Comandando um exército de 4000 homens ela consegue a vitória sobre os invasores no dia 9 de maio de 1429. O episódio é conhecido como a Libertação de Orléans (e na França como a Siège d'Orléans).
Joana dirigiu-se a vários pontos fortificados sobre pontes do rio Loire. Em 11 e 12 de junho de 1429 venceu a batalha de Jargeau. No dia 15 de junho foi a vez da batalha de Meung-sur-Loire. A terceira vitória foi na batalha de Beaugency, nos dias 16 e 17 de junho do mesmo ano. Um dia após sua última vitória se dirigiu a Patay, onde sua participação foi pouca.Foi presa em 23 de Maio do mesmo ano. Entre os dias 23 e 27 foi conduzida à Beaulieu-lès-Fontaines. Joana foi entrevistada entre os dias 27 e 28 pelo próprio Duque de Borgonha, Felipe, o Belo. Naquele momento Joana era propriedade do Duque de Luxemburgo. Joana foi levada ao Castelo de Beaurevoir, onde permaneceu todo o verão, enquanto o duque de Luxemburgo negociava sua venda. Ao vendê-la aos ingleses, Joana foi transferida a Ruão.
Joana foi queimada viva em 30 de maio de 1431, com apenas dezenove anos. A cerimônia de execução aconteceu na Praça do Velho Mercado (Place du Vieux Marché), às 9 horas, em Ruão.

Antes da execução ela se confessou com Jean Totmouille e Martin Ladvenu, que lhe administraram os sacramentos da Comunhão. Entrou, vestida de branco, na praça cheia de gente, e foi colocada na plataforma montada para sua execução. Após lerem o seu veredito, Joana foi queimada viva. Suas cinzas foram jogadas no rio Sena, para que não se tornassem objeto de veneração pública. Era o fim da heroína francesa.

Após a morte de Joana d'Arc
A revisão do seu processo começou a partir de 1456, quando foi considerada inocente pelo Papa Calisto III, e o processo que a condenou foi considerado inválido, e em 1909 a Igreja Católica autoriza sua beatificação. Em 1920, Joana d'Arc é canonizada pelo Papa Bento XV.

Nise da Silveira











Nise da Silveira (Maceió, 15 de fevereiro de 1905 — Rio de Janeiro, 30 de outubro de 1999) foi uma renomada médica psiquiatra brasileira, aluna de Carl Jung.

Dedicou sua vida à psiquiatria e manifestou-se radicalmente contrária às formas agressivas de tratamento de sua época, tais como o confinamento em hospitais psiquiátricos, eletrochoque, insulinoterapia e lobotomia
Formação
Sua formação básica realiza-se em um colégio de freiras, na época, exclusivo para meninas, o Colégio Santíssimo Sacramento, localizado em Maceió, AL. Seu pai foi jornalista e diretor do "Jornal de Alagoas".[1][2]

De 1921 a 1926 cursa a Faculdade de Medicina da Bahia, onde formou-se como a única mulher entre os 157 homens desta turma. Está entre as primeiras mulheres no Brasil a se formar em Medicina.[1] Casa-se nesta época com o sanitarista Mário Magalhães da Silveira, seu colega de turma na faculdade, com quem vive até seu falecimento em 1986. Em seu trabalho ele aponta as relações entre pobreza, desigualdade, promoção da saúde e prevenção da doença no Brasil.

Em 1927, após o falecimento de seu pai, ambos mudam-se para o Rio de Janeiro, onde engajou-se nos meio artístico e literário.

Em 1933 estagia na clínica neurológica de Antônio Austregésilo.

Aprovada aos 27 anos num concurso para psiquiatra, em 1933 começou a trabalhar no Serviço de Assistência a Psicopatas e Profilaxia Mental do Hospital da Praia Vermelha.

Prisão

Spinoza (1632-1677).Durante a Intentona Comunista foi denunciada por uma enfermeira pela posse de livros marxistas. A denúncia levou à sua prisão em 1936 no presídio da Frei Caneca por 18 meses.

Neste presídio também se encontrava preso Graciliano Ramos, assim ela tornou-se uma das personagens de seu livro Memórias do Cárcere.

De 1936 a 1944 permanece com seu marido na semi-clandestinidade, afastada do serviço público por razões políticas. Durante seu afastamento faz uma profunda leitura reflexiva das obras de Spinoza, material publicado em seu livro Cartas a Spinoza em 1995.

Centro Psiquiátrico do Engenho de Dentro
Em 1944 é reintegrada ao serviço público e inicia seu trabalho no "Centro Psiquiátrico Nacional Pedro II", no Engenho de Dentro, no Rio de Janeiro, onde retoma sua luta contra as técnicas psiquiatricas que considera agressivas aos pacientes.

Por sua discordância com os métodos adotados nas enfermarias, recusando-se a aplicar eletrochoques em pacientes, Nise da Silveira é transferida para o trabalho com terapia ocupacional, atividade então menosprezada pelos médicos. Assim em 1946 funda nesta instituição a "Seção de Terapêutica Ocupacional".

No lugar das tradicionais tarefas de limpeza e manutenção que os pacientes exerciam sob o título de terapia ocupacional, ela cria ateliês de pintura e modelagem com a intenção de possibilitar aos doentes reatar seus vínculos com a realidade através da expressão simbólica e da criatividade, revolucionando a Psiquiatria então praticada no país.

O Museu de Imagens do Inconsciente

A biografia de Van Gogh é uma referência importante para os estudiosos interessados em compreender as possibilidades terapeuticas do trabalho criativo frente às perturbações emocionais.Em 1952, ela funda o Museu de Imagens do Inconsciente, no Rio de Janeiro, um centro de estudo e pesquisa destinado à preservação dos trabalhos produzidos nos estúdios de modelagem e pintura que criou na instituição, valorizando-os como documentos que abrem novas possibilidades para uma compreensão mais profunda
do universo interior do esquizofrênico.

Entre outros artistas-pacientes que criaram obras incorporadas na coleção desta instituição podemos citar: Adelina Gomes; Carlos Pertuis; Emygdio de Barros, e Octávio Inácio.

Este valioso acervo alimentou a escrita de seu livro "Imagens do Inconsciente", filmes e exposições, participando de exposições significativas, como a "Mostra Brasil 500 Anos".

Entre 1983 e 1985 o cineasta Leon Hirszman realizou o filme "Imagens do Inconsciente", trilogia mostrando obras realizadas pelos internos a partir de um roteiro criado por Nise da Silveira.

A Casa das Palmeiras
Poucos anos depois da fundação do museu, em 1956, Nise desenvolve outro projeto também revolucionário para sua época: cria a Casa das Palmeiras, uma clínica voltada à reabilitação de antigos pacientes de instituições psiquiátricas.

Neste local podem diariamente expressar sua criatividade, sendo tratados como pacientes externos numa etapa intermediária entre a rotina hospitalar e sua reintegração à vida em sociedade.

O auxílio dos animais aos pacientes
Foi uma pioneira na pesquisa das relações emocionais entre pacientes e animais, que costumava chamar de co-terapeutas.

Percebeu esta possibilidade de tratamento ao observar como um paciente a quem delegara os cuidados de uma cadela abandonada no hospital melhorou tendo a responsabilidade de tratar deste animal como um ponto de referência afetiva estável em sua vida.

Ela expõe parte deste processo em seu livro "Gatos, A Emoção de Lidar", publicado em 1998.

Pioneira da psicologia junguiana no Brasil
Através do conjunto de seu trabalho, Nise da Silveira introduziu e divulgou no Brasil a psicologia junguiana.

Interessada em seu estudo sobre os mandalas, tema recorrente nas pinturas de seus pacientes, ela escreveu em 1954 a Carl Gustav Jung, iniciando uma proveitosa troca de correspondência.

Jung a estimulou a apresentar uma mostra das obras de seus pacientes que recebeu o nome "A Arte e a Esquizofrenia", ocupando cinco salas no "II Congresso Internacional de Psiquiatria", realizado em 1957, em Zurique. Ao visitar com ela a exposição, a orientou a estudar mitologia como uma chave para a compreensão dos trabalhos criados pelos internos.

Nise da Silveira estudou no "Instituto Carl Gustav Jung" em dois períodos: de 1957 a 1958; e de 1961 a 1962. Lá recebeu supervisão em psicanálise da assistente de Jung, Marie-Louise von Franz.

Retornando ao Brasil após seu primeiro período de estudos jungianos, formou em sua residência o "Grupo de Estudos Carl Jung", que presidiu até 1968.

Escreveu, dentre outros, o livro "Jung: vida e obra", publicado em primeira edição em 1968
Reconhecimento internacional
Foi membro fundadora da Sociedade Internacional de Expressão Psicopatológica ("Societé Internationale de Psychopathologie de l'Expression"), sediada em Paris.

Sua pesquisa em terapia ocupacional e o entendimento do processo psiquiátrico através das imagens do inconsciente deram origem a diversas exibições, filmes, documentários, audiovisuais, cursos, simpósios, publicações e conferências.

Em reconhecimento a seu trabalho, Nise foi agraciada com diversas condecorações, títulos e prêmios em diferentes áreas do conhecimento, entre outras:

"Ordem do Rio Branco" no Grau de Oficial, pelo Ministério das Relações Exteriores (1987)
"Prêmio Personalidade do Ano de 1992", da Associação Brasileira de Críticos de Arte
"Medalha Chico Mendes", do grupo Tortura Nunca Mais (1993)
"Ordem Nacional do Mérito Educativo", pelo Ministério da Educação e do Desporto (1993)
Seu trabalho e idéias inspiraram a criação de museus, centros culturais e instituições terapêuticas similares às que criou em diversos estados do Brasil e no exterior, por exemplo:

o "Museu Bispo do Rosário", da Colônia Juliano Moreira (Rio de Janeiro)
o "Centro de Estudos Nise da Silveira" (Juiz de Fora, Minas Gerais)
o "Espaço Nise da Silveira" do Núcleo de Atenção Psico-Social (Recife)
o "Núcleo de Atividades Expressivas Nise da Silveira", do Hospital Psiquiátrico São Pedro (Porto Alegre, Rio Grande do Sul)
a "Associação de Convivência Estudo e Pesquisa Nise da Silveira" (Salvador, Bahia)
o "Centro de Estudos Imagens do Inconsciente", da Universidade do Porto (Portugal)
a "Association Nise da Silveira - Images de L'Inconscient" (Paris, França)
o "Museo Attivo delle Forme Inconsapevoli" (Genova, Itália)
O antigo "Centro Psiquiátrico Nacional" do Rio de Janeiro recebeu um sua homenagem o nome de "Instituto Municipal Nise da Silveira".

Obras publicadas
SILVEIRA, Nise da. Jung: vida e obra, Rio de Janeiro: José Álvaro Ed. 1968.
SILVEIRA, Nise da. Imagens do inconsciente. Rio de Janeiro: Alhambra, 1981.
SILVEIRA, Nise da. Casa das Palmeiras. A emoção de lidar. Uma experiência em psiquiatria. Rio de Janeiro: Alhambra. 1986.
SILVEIRA, Nise da. O mundo das imagens. São Paulo: Ática, 1992.
SILVEIRA, Nise da. Nise da Silveira. Brasil, COGEAE/PUC-SP 1992.
SILVEIRA, Nise da. Cartas a Spinoza. Rio de Janeiro: Francisco Alves. 1995.
SILVEIRA, Nise da. Gatos, A Emoção de Lidar. Rio de Janeiro: Léo Christiano Editorial, 1998.

A HISTÓRIA DA RODA - O MAIOR INVENTO DE TODOS OS TEMPOS











A roda é uma das seis máquinas simples com vastas aplicações no transporte e em máquinas mecânicas, caracterizada pelo movimento rotativo no seu interior.

A roda transmite de maneira amplificada para o eixo de rotação qualquer força aplicada na sua borda, reduzindo a transmissão tanto da velocidade quanto da distância que foram aplicadas.
Similarmente, a roda transmite de maneira reduzida para a borda qualquer força aplicada no seu eixo de rotação, amplificando a transmissão tanto da velocidade quanto da distância que foram aplicadas.
O fator importante para determinar a transmissão de força, velocidade e distância é a relação entre o diâmetro da borda da roda e o diâmetro do eixo.

Transporte
No transporte de objetos, o objetivo dela é diminuir a fricção total de arrasto de um objeto entre dois (ou mais) pontos em uma superfície. O objeto sendo transportado, colocado no seu eixo, necessita se arrastar por uma distância menor do que a distância percorrida pela borda da roda em contato com a superfície, porque o eixo sempre reduz a transmissão da distância percorrida pela borda da roda.

É interessante notar que a superfície por onde a borda da roda se desloca deve ser preparada a priori para aumentar a eficiência da roda. A roda não é muito útil para o transporte sem a presença de estradas.

É também interessante notar que embora a roda seja uma maneira eficiente de transporte, as formas de vida usam-na de maneira muito limitada nesse sentido.

Máquinas
Em máquinas, a roda age principalmente acoplando-se a outras rodas, de modo a transmitir velocidade e torque através do seu típico movimento circular. Exemplos de rodas especializadas usadas em máquinas são a engrenagem e a polia.

História da Roda
Para muitos cientistas, a roda é o maior invento de todos os tempos. Acredita-se que seus inventores foram os povos que habitavam a antiga Mesopotâmia, atual Iraque, acerca de 5.500 anos atrás.

Foi originada do rolo (um tronco de árvore). Mais tarde, este rolo se transformou em disco. A evolução das rodas dos automóveis se originou diretamente das rodas das antigas carruagens puxadas a cavalos, às quais eram, a princípio, idênticas.

A roda é também o princípio básico de todos os dispositivos mecânicos.

Desde a antiguidade, sendo no transporte de pedras, bigas e carruagens romanas até os mais modernos carros todos necessitam de um componente em comum, as RODAS, a roda é sem dúvida uma das mais antigas invenções da humanidade. Para muitos cientistas a roda é o maior invento de todos os tempos, acredita-se que seus inventores foram os povos que habitavam o atual Iraque cerca de 5.500 anos atrás. Foi provavelmente originada de um tronco de árvore rolando, mais tarde este rolo se transformou em disco. A evolução das rodas dos automóveis se originou diretamente das rodas das antigas carruagens puxadas a cavalos, às quais eram a princípio idênticas.
A história da roda pode ser muito curta ou abranger milhares de anos - depende da região ou parte do globo em que é considerada. Sabe-se, por exemplo, que enquanto a civilização sumeriana, que floresceu às margens do rio Eufrates há cerca de 6.000 anos atrás, sabia usá-la (como está gravado em um baixo-relevo de UR) e enquanto os egípcios pareciam familiarizados com ela desde 1.700 Antes de Cristo, a roda era completamente desconhecida na Oceania antes da chegada dos primeiros europeus. Mesmo as civilizações pré-colombianas não acharam uso prático para ela, embora em princípio já a conhecessem.

Acredita-se que a roda foi desenvolvida originada do rolo (um tronco de árvore) que, provavelmente, representou o primeiro meio usado pelo homem para impedir o atrito de arrasto entre dois planos, substituindo-o pelo atrito de rolamento. Mais tarde, este rolo se transformou em disco, e foi, talvez, a necessidade de introduzir a mão para lubrificar o eixo que fez com que o homem abrisse largos buracos. Em outra ocasião, alguém pensou em proteger o cubo da roda contra choques utilizando uma cobertura, e surgiu a precursora das calotas modernas, que tem objetivo mais ou menos funcional. A evolução das rodas dos automóveis se originou diretamente das rodas das antigas carruagens puxadas a cavalos, às quais eram, a princípio, idênticas.

Praticamente, desde o começo, as rodas dos carros tinham o aro coberto de borracha sólida, e por isso eram muito duráveis, mas também muito rígidas. Na segunda metade do século XIX, John Boyd Dunlop, um cirurgião veterinário escocês, tornou a bicicleta de seu filho muito mais confortável inventando o pneumático: um tubo de borracha, contendo ar sob pressão, cobria o aro. Em 1888, a invenção foi patenteada na Inglaterra, mas Dunlop achou que não valia a pena abandonar sua profissão para se dedicar a ela. Preferiu vender todos os seus direitos de inventor por uma pequena quantia. A idéia continuou não tendo aceitação para os automóveis - que mantiveram o uso de pneus maciços - até que alguém pensou em substituir o modelo de Dunlop por um outro com duas partes: um tubo interior e uma cobertura.

Deve-se a Charles Goodyear a descoberta do processo de vulcanização, pelo qual a borracha adquire durabilidade e elasticidade. Até 1920, os pneus eram feitos fixando a borracha sob pressão a uma base de algodão. O conjunto era então moldado e o exterior vulcanizado. Os pneus assim produzidos tinham uma câmara interior de alta pressão e rodavam em média cerca de 7.240 km.

Pouco depois de 1920 foram introduzidos os pneus de baixa pressão, e alguns deles duravam cinco vezes mais que os anteriores.

A partir de 1955, tornaram-se comuns os pneus sem câmara de ar, particularmente nos Estados Unidos. De certa forma, estes pneus representavam uma volta ao passado. Evidentemente, são muito mais resistentes, tanto quanto a furos quanto ao próprio desgaste, devendo ser perfeitamente ajustados ao aro, para não deixarem escapar o ar.