domingo, 6 de novembro de 2011

LIBERDADE SIM, ANARQUIA NÃO! UNIVERSIDADE É LUGAR PARA ESTUDAR.

CADA UM É LIVRE PARA FAZER USO DO QUE BEM ENTENDER, NÃO PRECISA SE EXPOR TANTO.


Alunos da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP entraram em confronto com policiais dentro do campus da Universidade de São Paulo (USP)

Um grupo de alunos tentou impedir que PMs detivessem três estudantes que fumavam maconha na USP (Universidade de São Paulo) na noite desta quinta-feira (27). Houve confronto e policiais militares chegaram a usar bombas de efeito moral, informou o jornal Folha de S.Paulo.

Alunos da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP entraram em confronto com policiais dentro do campus.

Um Policial Militar que fazia ronda na região encontrou os três jovens fumando maconha dentro de um carro. Ele os abordou e, quando iria levá-los para uma delegacia, foi barrado por dezenas de estudantes.

O confronto ocorreu quando cerca de 300 universitários e funcionários da universidade faziam um protesto em frente a FFLCH (Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas), na Cidade Universitária, na zona oeste de São Paulo, a fim de proteger os estudantes que foram flagrados com a droga.
A PM afirma que conteve a manifestação sem violência. A corporação diz que só houve confronto porque os estudantes atacaram um carro em que estava um delegado. Segundo a corporação, três policiais ficaram feridos e cinco viaturas foram danificadas.

Após aproximadamente cinco horas de negociação, os três jovens pegos com a maconha foram levados para a delegacia. Eles assinariam um termo circunstanciado e foram liberados no início da madrugada, já que a droga era para uso pessoal.

Esse foi o primeiro problema envolvendo policiais e universitários desde que a PM passou a fazer a segurança do campus, há 50 dias. As rondas diárias começaram após a assinatura de um convênio entre a corporação e a USP para tentar reduzir a criminalidade na Cidade Universitária. Em maio, o estudante Felipe Ramos de Paiva, 24, morreu vítima de um tiro numa tentativa de roubo.

O reitor João Grandino Rodas não se manifestou. Segundo sua assessoria, a ocorrência era um caso policial e, por isso, a USP não se pronunciaria.

Os três estavam fumando em um gramado perto do prédio da faculdade de História e Geografia quando foram abordados pelos policiais, que pegaram os documentos dos rapazes. No momento em que os PMs levavam os universitários para o carro de polícia para levá-los à delegacia, um grupo de estudantes interveio e começou um protesto contra a prisão.
Enquanto o protesto crescia, os três estudantes saíram de perto dos policiais e entraram no prédio da faculdade de História. Os PMs pediram reforço policial e começaram a procurar os três estudantes dentro do prédio. Segundo testemunhas, muitos policiais estavam sem identificação.
Após a situação ter se acalmado, professores, estudantes e policiais começaram a debater a atuação da PM dentro da USP. Por volta de 21h30, cerca de 40 policiais militares, alguns usando armamento pesado, estavam na USP. Eles aguardavam a chegada de um delegado de Polícia Civil para resolver o impasse.
Polêmica, a presença da PM na USP é criticada por grande parte dos estudantes. A presença dos policiais no campus –defendida pelo reitor, João Grandino Rodas e pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB)– passou a ser mais frequente e em maior número após a morte do estudante Felipe Ramos de Paiva, em maio deste ano.
Os contrários à PM na USP dizem que a medida abre precedente para a polícia impedir manifestações políticas que comumente ocorrem dentro do campus.
*Com reportagem de Amanda Previdelli

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