sexta-feira, 6 de dezembro de 2013
Primeira colocada na terceira edição do prêmio Experiências Educacionais Inclusivas – a Escola Aprendendo com as Diferenças, a Secretaria de Educação de Florianópolis vai poder indicar dois representantes para viagem à Espanha. No país ibérico, os catarinenses conhecerão o processo de inclusão de crianças com deficiência na educação infantil pública. A viagem terá duração de sete dias, no primeiro semestre do próximo ano. A solenidade de premiação foi realizada nesta sexta-feira, 6, em Recife. O roteiro na Espanha e a data da viagem serão definidos pelo Ministério da Educação e pela Organização dos Estados Ibero-Americanos para Educação, Ciência e Cultura (OEI), parceiros na organização do prêmio. O segundo lugar entre as secretarias de Educação ficou com o município de Erechim (RS). O terceiro, com Governador Valadares (MG). O prêmio para será um intercâmbio de visitas entre as redes de ensino das duas cidades em 2014. Na categoria escolas, a vencedora foi a Escola Municipal de Ensino Infantil e Fundamental Comissário Francisco Barbosa, de Maracanaú (CE). A instituição receberá R$ 10 mil. A Escola Municipal de Educação Infantil Professora Ida Venturelli Mengual, de Pontal (SP), ficou em segundo lugar e terá R$ 8 mil. A terceira colocada, Escola Municipal de Educação Infantil Irmã Consolata, de Erechim (RS), ficará com R$ 6 mil. Além do prêmio em dinheiro, as instituições de ensino receberam troféus e diplomas e realizarão visitas recíprocas de intercâmbio. Martinha Clarete (C), com representantes das instituições vencedoras: resultado da premiação é uma resposta aos investimentos do governo federal na educação infantil inclusiva (foto: Secadi/MEC) O Instituto Rodrigo Mendes, de Cotia (SP), recebeu menção honrosa. Organização sem fins lucrativos, o instituto desenvolve programas de formação para tornar a escola pública capaz de acolher toda e qualquer criança. Retrato — De acordo com Martinha Clarete, diretora de políticas para a educação especial do Ministério da Educação, a terceira edição do prêmio revelou experiências muito significativas desenvolvidas no país, tanto de secretarias de Educação quanto de escolas, nas capitais e no interior. Na avaliação da diretora, esse retrato do ensino é uma resposta aos investimentos do governo federal na educação infantil inclusiva em áreas como formação de professores, criação de salas de recursos e acessibilidade arquitetônica. Hoje, segundo Martinha, o Brasil conta com 60 mil matrículas de crianças com deficiência na educação infantil em classes comuns. Além disso, dois mil municípios alcançaram 100% de inclusão de crianças em creches e na educação infantil. Para ela, o desafio no próximo ano será o de fazer com que todas as redes municipais cheguem a 100% de inclusão. Ionice Lorenzoni
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