quinta-feira, 4 de novembro de 2010

A PRIMEIRA MULHER PRESIDENTE DO BRASIL




A presidente eleita, Dilma Rousseff, é a 16ª pessoa mais poderosa do mundo, de acordo com a revista Forbes, que apontou o presidente chinês, Hu Jintao, como o líder do ranking mundial, à frente do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama.

Dilma Vana Rousseff (Belo Horizonte, 14 de dezembro de 1947) é uma economista e política brasileira, filiada ao Partido dos Trabalhadores (PT), atual presidente eleita do Brasil. Foi nomeada ministra-chefe da Casa Civil durante o Governo Lula, em junho de 2005, sendo a primeira mulher a ocupar a posição. Dilma candidatou-se à Presidência da República nas eleições de 2010, cujo resultado do segundo turno, em 31 de outubro, garantiu-lhe o posto de primeira mulher presidente da história do país.
Nascida em família de classe média alta e educada de modo tradicional, interessou-se pelos ideais socialistas durante a juventude, logo após o Golpe Militar de 1964. Iniciando na militância, integrou organizações que defendiam a luta armada contra o regime militar, como o Comando de Libertação Nacional (COLINA) e a Vanguarda Armada Revolucionária Palmares (VAR Palmares). Passou quase três anos presa entre 1970 e 1972, primeiramente na Oban (onde passou por sessões de tortura) e depois no DOPS.

Reconstruiu sua vida no Rio Grande do Sul, onde, junto a Carlos Araújo, seu companheiro por mais de trinta anos, ajudou na fundação do Partido Democrático Trabalhista (PDT) e participou ativamente de diversas campanhas eleitorais. Exerceu o cargo de secretária municipal da Fazenda de Porto Alegre no governo Alceu Collares e, mais tarde, foi secretária estadual de Minas e Energia, tanto no governo de Alceu Collares como no de Olívio Dutra, no meio do qual se filiou ao Partido dos Trabalhadores (PT) em 2001.

Em 2002, participou da equipe que formulou o plano de governo de Luiz Inácio Lula da Silva para a área energética. Posteriormente, foi escolhida para ocupar o Ministério de Minas e Energia, onde permaneceu até 2005, quando foi nomeada ministra-chefe da Casa Civil, em substituição a José Dirceu, que renunciara ao cargo após o chamado escândalo do mensalão.


Dilma é filha do advogado e empreendedor búlgaro naturalizado brasileiro Pedro Rousseff (em búlgaro Петър Русев, Pétar Russév) e da dona-de-casa Dilma Jane Silva. Seu pai, parente distante do escritor Ran Bosilek, manteve estreita amizade com a poetisa búlgara Elisaveta Bagriana, foi filiado ao Partido Comunista da Bulgária e frequentava os círculos literários nos anos 1920. Chegou ao Brasil no fim da década de 1930, tendo deixado a sua mulher, a dona de casa Evdokia Yankova, esperando um filho em sua terra natal, Luben, morto em 2007, mas se mudou para Buenos Aires e anos depois retornou ao Brasil, fixando-se em São Paulo, onde prosperou. Em uma viagem a Uberaba conheceu Dilma Jane Silva, moça fluminense de Nova Friburgo, professora de vinte anos, criada no interior de Minas Gerais, onde seus pais eram pecuaristas. Casaram-se e fixaram residência em Belo Horizonte, onde tiveram três filhos: Igor, Dilma Vana e Zana Lúcia (morta em 1976).
Vitória

Dilma é eleita a primeira mulher presidente do Brasil.No dia 31 de outubro de 2010, Dilma Rousseff foi eleita presidente do Brasil, cargo a ser ocupado pela primeira vez na história do país por uma mulher. Obteve 55.752.529 votos, que contabilizaram 56,05% do total de votos válidos.

2 comentários:

  1. A Dilma não é a presidente dos sonhos dos brasileiros que desejam mudanças profundas, porém o enganador do Serra seria o presidente dos nossos piores pesadelos. Agora, um fato nós não podemos negar: a mulher possui uma sensibilidade muito aflorada – que pode tratar as questões sociais com muito mais zelo. Boa Sorte Dilma! E parabéns pelo artigo, amiga Leile! Um alienígena esteve em Maceió, passa no meu blog pra conferir! “O Segredo” http://robertoalexandreblog.zip.net/

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  2. Obrigada amigo pelo seu depoimento! Não votei na Dilma, mas estou torcendo por ela e concordo com vc quando se refere a mulher e sua sensibilidade para trabalhar com múltiplas questões sociais.

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