segunda-feira, 30 de setembro de 2013

EDUCAÇÃO É AQUI NESSE BLOGGER, VEJA

A partir desta segunda-feira, 30, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) inicia a avaliação de todos os cursos de pós-graduação stricto sensu autorizados a funcionar no Brasil. Na cerimônia de abertura da avaliação trienal 2013, o ministro da Educação interino, José Henrique Paim, destacou a importância da formação e qualificação dos professores para atuar na educação básica.

“Este momento é muito importante para o crescimento da pós-graduação e a Capes consegue desenvolver estre trabalho com excelência”, afirmou Paim. “A inserção da Capes nos trabalhos relacionados à educação básica também é de extrema importância, pois a pós-graduação pode desempenhar um papel relevante na melhoria desse nível de ensino.”

O processo é realizado ao longo de quatro semanas. No total, entre mestrados profissionais, mestrados acadêmicos e doutorados, serão avaliados mais de 5.700 cursos de pós-graduação. A avaliação se refere às atividades dos anos de 2010, 2011 e 2012 e serão consideradas todas as informações prestadas pelos cursos neste período.

Os cursos serão avaliados, em reuniões presenciais na Capes, por comissões de área. Entre professores e pesquisadores, participarão da avaliação 1.200 consultores vindos de todas as regiões do país. Haverá no total 48 áreas de avaliação.

Após a finalização das avaliações pelas comissões de área, os resultados serão objeto de análise pelo Conselho Técnico-Científico da Educação Superior (CTC-ES), em reuniões previstas para o período de 18 a 29 de novembro. Os resultados finais serão divulgados em de dezembro.

A solenidade de abertura do processo da Avaliação Trienal da Capes será realizada na segunda-feira, 30, às 9 horas, no auditório do Espaço Anísio Teixeira, edifício-sede da Capes, no Setor Bancário Norte, Quadra 2, Bloco L, Lote 6, em Brasília. Participarão o presidente da Capes, Jorge Almeida Guimarães, bem como autoridades do Ministério da Educação e do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.

Avaliação Trienal - A avaliação da pós-graduação stricto sensu, criada em 1976, atualmente é o mais importante instrumento para o Sistema Nacional de Pós-Graduação (SNPG) e para o fomento, tanto por parte das agências brasileiras, como dos organismos internacionais.

Na avaliação, os cursos recebem notas entre 1 e 7. As notas 1 e 2 os descredenciam;  nota 3 significa desempenho regular, atendendo aos padrões mínimos de qualidade; notas 4 e 5 significam um desempenho entre bom e muito bom, sendo 5 a nota máxima para os cursos só de mestrado. Notas 6 e 7 indicam desempenho equivalente a padrões internacionais de excelência.

A avaliação cumpre o papel de analisar detalhadamente o panorama e atividades da pós-graduação no Brasil e, assim, atestar a qualidade dos cursos. A avaliação produz estudos e indicadores para induzir políticas governamentais de apoio e crescimento da pós-graduação.

Assessoria de Comunicação Social

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

EDUCAÇÃO...VEJA AQUI.

Árvore dos Sonhos é a denominação da principal estratégia de educação ambiental adotada em 52 escolas públicas da rede municipal de Joinville (SC) na preparação da 4ª Conferência Infantojuvenil pelo Meio Ambiente – Vamos Cuidar do Brasil com Escolas Sustentáveis. O evento é promovido pelo Ministério da Educação.

Os projetos desenvolvidos em cada escola contêm os sonhos dos estudantes da unidade de ensino. Os autores são os 20 mil alunos de turmas do sexto ao nono ano do ensino fundamental e seus professores.

Além dos estudantes dos anos finais, que constituem o público da conferência, todos os alunos de turmas do primeiro ao quinto ano das unidades da rede participaram do desenho e da criação da Árvore dos Sonhos, segundo a supervisora de educação ambiental da Secretaria de Educação de Joinville, Lesani Zerwes Becker. Com as séries iniciais no debate, o número de estudantes envolvidos chegou a aproximadamente 40 mil.

A Árvore dos Sonhos tem como base os quatro subtemas da quarta edição da conferência — terra, água, ar e fogo —, que se transformaram em projetos. A professora Lesani explica que a elaboração dos trabalhos começou com dois desafios aos estudantes. O primeiro, andar pela escola e descrever como ela é e o que tem. Eles anotaram salas, refeitório, biblioteca, laboratório, pátio, banheiros, calçadas, muros, corredores e quadra de esportes. O segundo, dizer o que queriam da escola. Eles enumeraram tudo o que gostariam: brinquedos, gramado, sombra, árvores, flores, pomar, horta e lago com peixes.

O sonho dos estudantes na faixa de 6 a 14 anos é ocupar o lado de fora das paredes da escola. “E é ali que começa a escola sustentável, do ponto de vista pedagógico e prático”, diz Lesani. A parte prática tem inspiração na experiência de 58 centros de educação infantil, que começaram a desenvolver projetos em 2010 e hoje são referência no município e no país.

O projeto contará, logo após a conferência, em novembro próximo, com o reforço dos recursos do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE–Escolas Sustentáveis). Joinville teve 40 escolas de ensino fundamental e 38 centros de educação infantil selecionados pelo Ministério da Educação. Até o fim do ano, dez mil escolas de 310 municípios das cinco regiões do país terão recebido verbas do programa.

A rede municipal de Joinville está empenhada em preparar os estudantes para uma relação mais consciente com os recursos naturais e discutir o consumismo e a geração de resíduos. “Mostrar que ter o suficiente é o principal, e dizer não ao excesso também é educar”, diz Lesani.



Experiências — Hoje, de acordo com a professora Marlene Malschitzky, da equipe de supervisão e gestão da educação infantil de Joinville, quase todos os centros de educação infantil têm espaços sustentáveis de aprendizagem fora da sala de aula. Crianças, professores e pais transformaram áreas antes abandonadas em jardins, gramados, hortas pedagógicas e camping. Também criaram brinquedos e construíram barracas cobertas com tecidos.

Na horta pedagógica, segundo Marlene, quem escolhe o que plantar, e plantam, são as crianças, com os professores. Elas também decidem, na horta, os legumes e as hortaliças a serem consumidos e os colhem. Quando plantam milho, por exemplo, observam o crescimento, a transformação, as flores, o desenvolvimento das espigas e a formação dos grãos. Aprendem ainda a hora certa de colher. Marlene revela que a participação é total também na preparação do que será transformado em alimento para consumo na escola.

A supervisora salienta que os centros de educação infantil da cidade sempre desenvolvem os projetos de sustentabilidade em parceria com a comunidade e as famílias dos alunos. “Nos centros de educação infantil, temos uma parceria forte com as famílias”, diz Marlene, ex-diretora do Centro de Educação Infantil Raio de Sol, escola modelo em sustentabilidade no município.



Desempenho — O índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb) da rede de educação de Joinville é destaque no estado e no país. Em 2011, o Ideb dos anos iniciais do ensino fundamental do município foi de 6,3 pontos. O da rede pública de Santa Catarina, 5,1. A média das redes municipais do país, 4,2. Nos anos finais, Joinville alcançou 5,4 pontos. O estado, 4,6. A média nacional, 3,5.

Maior município de Santa Catarina em população, Joinville tem 526,3 mil habitantes, segundo o Censo Demográfico de 2010. É também a cidade mais industrializada do estado. A rede municipal de ensino conta com 60 mil estudantes, matriculados em 83 escolas de ensino fundamental e em 58 centros de educação infantil.


Conferência — A 4ª Conferência Infantojuvenil pelo Meio Ambiente será realizada de 23 a 28 de novembro, em Luziânia, cidade goiana do Entorno do Distrito Federal. Participam da fase nacional 604 estudantes, eleitos entre alunos de 16,9 mil escolas do ensino fundamental que apresentaram projetos de educação sustentável.



Ionice Lorenzoni

terça-feira, 10 de setembro de 2013

ATENÇÃO ESCOLA PÚBLICA!!!

As escolas públicas de estados, municípios e do Distrito Federal que aderiram ao programa Mais Educação vão receber de R$ 3 mil a R$ 9 mil, em cota única, para investir nas atividades da jornada ampliada e da educação integral. Os valores são definidos de acordo com o número de estudantes registrados no Censo Escolar do ano anterior e das atividades culturais, esportivas e de acompanhamento pedagógico escolhidas no plano de trabalho de cada unidade.

Resolução do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), publicada na segunda-feira, 9, define que unidades escolares com até 500 estudantes receberão R$ 3 mil; de 501 a mil, R$ 6 mil; com mais de mil, R$ 9 mil. Os recursos são destinados à compra de material permanente e de consumo e à contratação de serviços necessários ao desenvolvimento das atividades.

Dados da Diretoria de Currículos e Educação Integral da Secretaria de Educação Básica (SEB) do MEC mostram que, este ano, 49.581 escolas estão vinculadas ao Mais Educação. Dessas unidades, 29.896 localizam-se em área urbana e 19.684, no campo.

A mesma resolução do FNDE destina recursos adicionais a mais duas ações do programa. Serão atendidas 8.562 escolas que vão abrir espaço para atividades da comunidade aos sábados ou domingos, feriados ou férias escolares, num período de seis meses. O governo federal repassará mensalmente R$ 1.088,60 a unidades com até 850 estudantes; 1.217,20, com até 1,7 mil; R$ 1.345,80 com mais de 1,7 mil.

As 16 escolas de educação integral que participam do projeto Escola Intercultural de Fronteira também receberão recursos adicionais para desenvolver atividades de intercâmbio cultural e intensificar e melhorar o ensino bilíngue. Os valores serão empregados na aquisição de material literário, didático-pedagógico e de consumo, no serviço de transporte de professores e alunos, em equipamento e mobiliário. Escolas com até 400 alunos receberão R$ 15 mil; de 401 a 800, R$ 20 mil; acima de 800, R$ 25 mil.

Os recursos financeiros transferidos pelo FNDE, relativos à Resolução nº 34/2013, publicada no Diário Oficial da União de segunda-feira, 9, serão depositados em conta específica, aberta pelo fundo na agência bancária em que a escola recebe as verbas do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE).

Ionice Lorenzoni

terça-feira, 3 de setembro de 2013

ATENÇÃO PROFESSORES!!!

Concurso premiará professores por experiências pedagógicas
Quinta-feira, 29 de agosto de 2013 - 18:01
Estão abertas, até 30 de outubro, as inscrições para a sétima edição do Prêmio Professores do Brasil. Criado em 2005, o concurso busca reconhecer o mérito de professores das redes públicas de ensino que contribuem para a melhoria da qualidade da educação básica, por meio de experiências pedagógicas bem-sucedidas, criativas e inovadoras.

Os professores poderão participar com projetos em oito categorias: educação infantil; anos iniciais do ensino fundamental; anos finais do ensino fundamental; ensino médio; educação integral e integrada; ciências para os anos iniciais; alfabetização nos anos iniciais do ensino fundamental, e educação digital articulada ao desenvolvimento do currículo. Na edição de 2012, foram cadastradas mais de 2,6 mil inciativas de todas as regiões do país.

O concurso premiará 40 experiências, sendo cinco por categoria, sendo uma de cada região. Cada vencedor receberá um prêmio de R$ 5 mil e passagens para a cerimônia de premiação. Os vencedores também participarão dos programas Sala do Professor e Salto para o Futuro, produzidos pela TV Escola. Além disso, a melhor experiência em cada categoria receberá mais um prêmio de R$ 6 mil.

Para Mônica Gardelli Franco, diretora de formulação de conteúdos educacionais da Secretaria de Educação Básica (SEB), muitos professores não acreditam que sua atividade docente mereça chegar a uma premiação ou deva ser compartilhada com os demais professores. “O prêmio dá oportunidade aos professores que tenham experiências exitosas possam apresentá-las”, afirmou.

Diego Rocha

Acesse a página do Prêmio Professores do Brasil