Prefeitos e secretários municipais de educação presentes ao Encontro Nacional de Novos Prefeitos e Prefeitas, em Brasília, podem dispor de informações sobre a educação em seus municípios. A partir desta segunda-feira, 28, até quarta-feira, 30, o Ministério da Educação mantém estande no Centro de Convenções Ulysses Guimarães.
Na área, prefeitos, vice-prefeitos e secretários municipais têm acesso a relatório geral de ações na área de educação e também recebem orientações sobre o cadastramento em programas do governo federal. Entre as iniciativas do MEC apresentadas estão o programa Caminho da Escola, de transporte escolar, e outros, como os de mobiliário para creches e de aquisição de tablets e computadores interativos por meio de ata de registro de preço.
O prefeito de Iguatu, Paraná, Flávio Brandão, soube agora que o município ainda não está inscrito no Programa de Ações Articuladas (PAR) do MEC. “Na prefeitura, os novos gestores não têm orientação de como proceder para ter acesso aos programas do MEC”, disse Brandão. “A iniciativa nos permitiu saber da situação atual da educação no município.”
Iguatu, com aproximadamente 2,3 mil habitantes, não tem escola municipal. O prefeito prevê a construção de uma escola do campo que vai atender 250 estudantes da área rural do município.
Programas do MEC complementam o baixo orçamento para a educação do município baiano de Baixa Grande. O secretário de educação, Fabrício Santana, espera, com o PAR, ampliar o número de escolas do programa Mais Educação, de ensino em tempo integral. “Queremos passar de seis escolas para 20 até o fim de 2013”, afirmou.
No estande, técnicos do MEC estão à disposição dos gestores municipais para tirar dúvidas e apresentar o Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle (Simec).
Diego Rocha
terça-feira, 29 de janeiro de 2013
sexta-feira, 25 de janeiro de 2013
PROGRAMA NACIONAL DO LIVRO DIDÁTICO (PNLD)
Está aberto até 21 de maio próximo o período de inscrição de obras do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) para o ano letivo de 2015, destinadas a alunos e professores do ensino médio da rede pública. De 3 a 7 de junho, estará aberto o período de inscrição e entrega de livros impressos e da documentação. De 5 a 9 de agosto, o de entrega de obras digitais e respectivos documentos.
As editoras podem apresentar obras multimídia, que reúnam livro impresso e digital. A versão digital deve ter o mesmo conteúdo do material impresso e incluir objetos educacionais digitais, como vídeos, animações, simuladores, imagens, jogos e textos, entre outros, para auxiliar na aprendizagem. Será permitida a apresentação de obras somente na versão impressa para viabilizar a participação das editoras que ainda não dominam as novas tecnologias.
Além dos componentes curriculares já atendidos na última edição do PNLD do ensino médio, a novidade será o livro de arte. Os demais são os de português, matemática, geografia, história, física, química, biologia, inglês, espanhol, filosofia e sociologia.
A previsão inicial de aquisição para 2015 é de aproximadamente 80 milhões de exemplares para atender mais de 7 milhões de alunos de 20 mil escolas de ensino médio em todo o país.
O edital sobre a inscrição das obras didáticas do PNLD foi publicado no dia 16 último.
Assessoria de Comunicação Social
As editoras podem apresentar obras multimídia, que reúnam livro impresso e digital. A versão digital deve ter o mesmo conteúdo do material impresso e incluir objetos educacionais digitais, como vídeos, animações, simuladores, imagens, jogos e textos, entre outros, para auxiliar na aprendizagem. Será permitida a apresentação de obras somente na versão impressa para viabilizar a participação das editoras que ainda não dominam as novas tecnologias.
Além dos componentes curriculares já atendidos na última edição do PNLD do ensino médio, a novidade será o livro de arte. Os demais são os de português, matemática, geografia, história, física, química, biologia, inglês, espanhol, filosofia e sociologia.
A previsão inicial de aquisição para 2015 é de aproximadamente 80 milhões de exemplares para atender mais de 7 milhões de alunos de 20 mil escolas de ensino médio em todo o país.
O edital sobre a inscrição das obras didáticas do PNLD foi publicado no dia 16 último.
Assessoria de Comunicação Social
Palavras-chave: ensino médio, livro didático, PNLD
terça-feira, 22 de janeiro de 2013
PIB PRODUTO INTERNO BRUTO
O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, disse neste domingo, 20, em Recife que o investimento de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a educação, prevista pelo Plano Nacional de Educação (PNE) para os próximos dez anos, deve estar atrelada a luta pelos 100% dos royalties do petróleo para a educação.
Mercadante fez referência à medida provisória que destina à educação 100% dos royalties das futuras concessões de petróleo e gás. Também à educação serão destinados 50% dos rendimentos do Fundo Social, integrado pelos recursos do pré-sal.
Segundo o ministro, os royalties são a única fonte de financiamento realista para viabilizar o investimento de 10% do PIB na educação. Em previsão feita pelo governo federal, caso os royalties do petróleo sejam vinculados à educação, já em 2013 renderia R$ 16 bilhões para o setor. “Teríamos um fluxo de investimento fantástico”, disse Mercadante.
Atualmente, União, estados e municípios aplicam, juntos, 5,3% do produto interno bruto (PIB) em educação, por ano. Pela Constituição, a União é obrigada a aplicar ao menos 18% de suas receitas; estados e municípios, 25%. A MP prevê que os recursos dos royalties para educação serão adicionais aos mínimos exigidos por lei.
O ministro participou neste domingo, 20, do 14º Conselho Nacional de Entidades de Base (Coneb), realizado pela União Nacional dos Estudantes UNE em Recife, que tem como tema a Luta pela Reforma Universitária: do manifesto de Córdoba aos nossos dias. O evento começou na sexta-feira, 19, e se estende até a segunda-feira 21.
Medida provisória – A MP foi anunciada pela presidenta Dilma Rousseff como uma das modificações ao projeto de lei do Congresso, que determina as novas regras de distribuição dos royalties e da participação especial em função da exploração do petróleo, gás natural e outros hidrocarbonetos fluidos entre os entes da Federação.
Mercadante fez referência à medida provisória que destina à educação 100% dos royalties das futuras concessões de petróleo e gás. Também à educação serão destinados 50% dos rendimentos do Fundo Social, integrado pelos recursos do pré-sal.
Segundo o ministro, os royalties são a única fonte de financiamento realista para viabilizar o investimento de 10% do PIB na educação. Em previsão feita pelo governo federal, caso os royalties do petróleo sejam vinculados à educação, já em 2013 renderia R$ 16 bilhões para o setor. “Teríamos um fluxo de investimento fantástico”, disse Mercadante.
Atualmente, União, estados e municípios aplicam, juntos, 5,3% do produto interno bruto (PIB) em educação, por ano. Pela Constituição, a União é obrigada a aplicar ao menos 18% de suas receitas; estados e municípios, 25%. A MP prevê que os recursos dos royalties para educação serão adicionais aos mínimos exigidos por lei.
O ministro participou neste domingo, 20, do 14º Conselho Nacional de Entidades de Base (Coneb), realizado pela União Nacional dos Estudantes UNE em Recife, que tem como tema a Luta pela Reforma Universitária: do manifesto de Córdoba aos nossos dias. O evento começou na sexta-feira, 19, e se estende até a segunda-feira 21.
Medida provisória – A MP foi anunciada pela presidenta Dilma Rousseff como uma das modificações ao projeto de lei do Congresso, que determina as novas regras de distribuição dos royalties e da participação especial em função da exploração do petróleo, gás natural e outros hidrocarbonetos fluidos entre os entes da Federação.
domingo, 20 de janeiro de 2013
SISU - PRIMEIRA CHAMADA
Os estudantes selecionados na primeira chamada do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) do Ministério da Educação devem providenciar a matrícula na instituição de ensino que os convocou. O período, iniciado nesta sexta-feira, 18, será retomado na segunda-feira, 21, e se encerrará na terça, 22.
A segunda chamada será divulgada no dia 28 próximo, com matrículas nos dias 1º, 4 e 5 de fevereiro.
Na primeira edição deste ano, a oferta é de 129.319 vagas em 3.752 cursos. Participam da seleção de candidatos por meio do sistema 101 instituições públicas de educação superior.
Os candidatos que não forem selecionados nas duas primeiras convocações podem aderir à lista de espera, de 28 próximo a 8 de fevereiro. As instituições de ensino participantes do Sisu usam a lista para convocar candidatos a vagas remanescentes. Caso ainda haja vaga no curso de primeira opção, o candidato será convocado pela instituição que tenha a vaga disponível. Para esse grupo, a convocação começa em 18 de fevereiro.
Mais informações na página do Sisu na internet.
Diego Rocha
A segunda chamada será divulgada no dia 28 próximo, com matrículas nos dias 1º, 4 e 5 de fevereiro.
Na primeira edição deste ano, a oferta é de 129.319 vagas em 3.752 cursos. Participam da seleção de candidatos por meio do sistema 101 instituições públicas de educação superior.
Os candidatos que não forem selecionados nas duas primeiras convocações podem aderir à lista de espera, de 28 próximo a 8 de fevereiro. As instituições de ensino participantes do Sisu usam a lista para convocar candidatos a vagas remanescentes. Caso ainda haja vaga no curso de primeira opção, o candidato será convocado pela instituição que tenha a vaga disponível. Para esse grupo, a convocação começa em 18 de fevereiro.
Mais informações na página do Sisu na internet.
Diego Rocha
quarta-feira, 16 de janeiro de 2013
EDUCAÇÃO EM SEMINÁRIO
Em seminário realizado na manhã desta quarta-feira, 16, no Ministério da Educação, o professor norte-americano Salman Khan disse ser necessário rever o funcionamento do sistema educacional. De acordo com Khan, o sistema tradicional de ensino baseia-se em reunir crianças da mesma idade e fazê-las aprender no mesmo ritmo. A mudança deve estar na forma de ensino.
“Precisamos rever como o sistema educacional funciona”, disse. “As provas identificam o grau de domínio do estudante sobre um conteúdo, mas logo se passa para o próximo tópico, sem cobrir as lacunas deixadas no anterior.” O professor salienta que, dessa forma, chega um momento em que o estudante passa a não entender novos conteúdos.
Fundador da Khan Academy, organização sem fins lucrativos com mais de 3,8 mil videoaulas gratuitas postadas na internet, Salman Khan foi recebido pelo ministro da Educação, Aloizio Mercadante e participou, no MEC, de seminário sobre educação digital. Para o professor, que tem três graduações pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT) e MBA (master of business administration) pela Harvard Business School, a tecnologia não assume papel de substituição de professor, mas uma função complementar na sala de aula. “Pode parecer paradoxal, mas as experiências com a tecnologia permitem que os professores tenham mais tempo para atender a individualidade dos alunos”, afirmou.
Com mais de 6 milhões de acessos mensais, a Khan Academy oferece videoaulas de ciências como matemática, física, química e biologia, além de tópicos de humanidades, como história e história da arte, ciências da computação e economia. Os vídeos, traduzidos em dez idiomas, entre eles o português, estão disponíveis gratuitamente noPortal do Professor do Ministério da Educação.
Tablets — De acordo com Mercadante, o conteúdo de matemática, física, química e biologia traduzido para o português será liberado a professores da rede pública por meio de tablets e, às escolas, nos laboratórios de informática. As aulas estão disponíveis na internet para os estudantes.
Para o ministro, a metodologia apresentada por Khan pode ser assimilada pelas escolas em tempo integral do programa Mais Educação. “Podemos usar essa experiência no contraturno, permitindo o reforço pedagógico, o aprendizado individualizado, e avançar no processo de formação das crianças”, afirmou.
Ouça o ministro Aloizio Mercadante sobre inclusão de conteúdo digital e tablets
Diego Rocha
“Precisamos rever como o sistema educacional funciona”, disse. “As provas identificam o grau de domínio do estudante sobre um conteúdo, mas logo se passa para o próximo tópico, sem cobrir as lacunas deixadas no anterior.” O professor salienta que, dessa forma, chega um momento em que o estudante passa a não entender novos conteúdos.
Fundador da Khan Academy, organização sem fins lucrativos com mais de 3,8 mil videoaulas gratuitas postadas na internet, Salman Khan foi recebido pelo ministro da Educação, Aloizio Mercadante e participou, no MEC, de seminário sobre educação digital. Para o professor, que tem três graduações pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT) e MBA (master of business administration) pela Harvard Business School, a tecnologia não assume papel de substituição de professor, mas uma função complementar na sala de aula. “Pode parecer paradoxal, mas as experiências com a tecnologia permitem que os professores tenham mais tempo para atender a individualidade dos alunos”, afirmou.
Com mais de 6 milhões de acessos mensais, a Khan Academy oferece videoaulas de ciências como matemática, física, química e biologia, além de tópicos de humanidades, como história e história da arte, ciências da computação e economia. Os vídeos, traduzidos em dez idiomas, entre eles o português, estão disponíveis gratuitamente noPortal do Professor do Ministério da Educação.
Tablets — De acordo com Mercadante, o conteúdo de matemática, física, química e biologia traduzido para o português será liberado a professores da rede pública por meio de tablets e, às escolas, nos laboratórios de informática. As aulas estão disponíveis na internet para os estudantes.
Para o ministro, a metodologia apresentada por Khan pode ser assimilada pelas escolas em tempo integral do programa Mais Educação. “Podemos usar essa experiência no contraturno, permitindo o reforço pedagógico, o aprendizado individualizado, e avançar no processo de formação das crianças”, afirmou.
Ouça o ministro Aloizio Mercadante sobre inclusão de conteúdo digital e tablets
Diego Rocha
sábado, 12 de janeiro de 2013
PRIMEIRA CHAMADA DO SISU
O resultado da primeira chamada do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) do Ministério da Educação será divulgado na segunda-feira, 14. Os convocados devem providenciar a matrícula nos dias 18, 21 e 22 de janeiro. A segunda chamada será divulgada no dia 28 deste mês, com matrícula nos dias 1º, 4 e 5 de fevereiro.
Na primeira edição deste ano, a oferta é de 129.319 vagas — 18% a mais em relação a 2012 —, em 3.752 cursos. Ao todo, 101 instituições públicas de educação superior selecionam estudantes por meio do Sisu neste primeiro semestre.
Os candidatos que não forem selecionados nas duas primeiras convocações podem aderir à lista de espera, de 28 próximo a 8 de fevereiro. As instituições de ensino participantes do Sisu usam a lista para convocar candidatos a vagas remanescentes. Caso ainda haja vaga no curso de primeira opção, o candidato será convocado pela instituição que tenha a vaga disponível. Para esse grupo, a convocação começa em 18 de fevereiro.
O balanço detalhado, com todos os números referentes à primeira edição deste ano do Sisu, será divulgado na segunda-feira, 14.
Mais informações na página do Sisu na internet
Na primeira edição deste ano, a oferta é de 129.319 vagas — 18% a mais em relação a 2012 —, em 3.752 cursos. Ao todo, 101 instituições públicas de educação superior selecionam estudantes por meio do Sisu neste primeiro semestre.
Os candidatos que não forem selecionados nas duas primeiras convocações podem aderir à lista de espera, de 28 próximo a 8 de fevereiro. As instituições de ensino participantes do Sisu usam a lista para convocar candidatos a vagas remanescentes. Caso ainda haja vaga no curso de primeira opção, o candidato será convocado pela instituição que tenha a vaga disponível. Para esse grupo, a convocação começa em 18 de fevereiro.
O balanço detalhado, com todos os números referentes à primeira edição deste ano do Sisu, será divulgado na segunda-feira, 14.
Mais informações na página do Sisu na internet
sexta-feira, 11 de janeiro de 2013
PISO SALARIAL DO MAGISTÉRIO VAI TER REAJUSTE...VEJA AQUI.
Piso salarial vai ter reajuste de 7,9% e chegar a R$ 1.567
Quinta-feira, 10 de janeiro de 2013 - 19:50
O piso salarial do magistério deve ser reajustado em 7,97268%, conforme determina o artigo 5º da Lei nº 11.738, de 16 de julho de 2008. O novo valor será de R$ 1.567.
O piso salarial foi criado em cumprimento ao que estabelece a Constituição Federal, no artigo 60, inciso III, alínea e do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias.
Conforme a legislação vigente, a correção reflete a variação ocorrida no valor anual mínimo por aluno definido nacionalmente no Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) de 2012, em relação ao valor de 2011. E eleva a remuneração mínima do professor de nível médio com jornada de 40 horas semanais a R$ 1.567.
Assessoria de Comunicação Social
O piso salarial foi criado em cumprimento ao que estabelece a Constituição Federal, no artigo 60, inciso III, alínea e do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias.
Conforme a legislação vigente, a correção reflete a variação ocorrida no valor anual mínimo por aluno definido nacionalmente no Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) de 2012, em relação ao valor de 2011. E eleva a remuneração mínima do professor de nível médio com jornada de 40 horas semanais a R$ 1.567.
Assessoria de Comunicação Social
terça-feira, 8 de janeiro de 2013
PROGRAMA CIÊNCIA SEM FRONTEIRAS
As inscrições para o Programa Ciência sem Fronteiras do Ministério da Educação foram prorrogadas por mais dez dias. Os interessados em se candidatar a novas chamadas de graduação-sanduíche em instituições na Suécia, Hungria, Noruega, Austrália, Alemanha, Canadá, Coreia do Sul, Espanha, Estados Unidos, França, Holanda, Itália, Japão, Portugal e Reino Unido têm até o dia 24 próximo para se inscrever.
Até o momento, mais de 40 mil pessoas são candidatas a participar da seleção do programa. A ampliação do prazo original foi anunciada nesta terça-feira, 8, pelo ministro da Educação, Aloizio Mercadante.
Lançado em dezembro de 2011, o Ciência sem Fronteiras já concedeu cerca de 18 mil bolsas. A meta é oferecer 101 mil até 2015. Serão 75 mil por parte do governo federal. As demais, com ajuda da iniciativa privada.
O programa promove a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileiras por meio do intercâmbio e da mobilidade internacionais de estudantes, professores e pesquisadores. A oferta de bolsas prevê as modalidades graduação-sanduíche, educação profissional e tecnológica e pós-graduação — doutorado-sanduíche, doutorado pleno e pós-doutorado.
Pelo programa, estudantes de graduação e de pós-graduação podem fazer estágio no exterior para manter contato com sistemas educacionais competitivos em relação à tecnologia e inovação. Além disso, o Ciência sem Fronteiras tenta atrair pesquisadores do exterior que queiram se fixar, por tempo determinado, no Brasil.
Mais informações na página do Ciência sem Fronteiras na internet.
Assessoria de Comunicação Social
Até o momento, mais de 40 mil pessoas são candidatas a participar da seleção do programa. A ampliação do prazo original foi anunciada nesta terça-feira, 8, pelo ministro da Educação, Aloizio Mercadante.
Lançado em dezembro de 2011, o Ciência sem Fronteiras já concedeu cerca de 18 mil bolsas. A meta é oferecer 101 mil até 2015. Serão 75 mil por parte do governo federal. As demais, com ajuda da iniciativa privada.
O programa promove a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileiras por meio do intercâmbio e da mobilidade internacionais de estudantes, professores e pesquisadores. A oferta de bolsas prevê as modalidades graduação-sanduíche, educação profissional e tecnológica e pós-graduação — doutorado-sanduíche, doutorado pleno e pós-doutorado.
Pelo programa, estudantes de graduação e de pós-graduação podem fazer estágio no exterior para manter contato com sistemas educacionais competitivos em relação à tecnologia e inovação. Além disso, o Ciência sem Fronteiras tenta atrair pesquisadores do exterior que queiram se fixar, por tempo determinado, no Brasil.
Mais informações na página do Ciência sem Fronteiras na internet.
Assessoria de Comunicação Social
sábado, 5 de janeiro de 2013
COZINHA IMPROVISADA NA ESCOLA
Um livro digital, com as melhores receitas: bolo de cenoura, pé-de-moleque, pudim de sorvete, bolinho de chuva, milk shake, sonho, pastelão de mandioca, biscoito integral de goiaba. Ele foi escrito por crianças do quarto ao sexto ano da Escola Municipal de Ensino Fundamental 25 de Julho, no município gaúcho de Picada Café.
Em 2012, os alunos descobriram que uma cozinha improvisada na escola pode ser uma sala de aula rica em conhecimento e iguarias. Eles aprenderam que o mundo das receitas contém ingredientes para várias disciplinas. O projeto Aprendendo na Cozinha, desenvolvido ao longo de todo o ano letivo, conquistou alunos, professores, pais e comunidade. Acabou premiado pelo Ministério da Educação na sexta edição do Prêmio Professores do Brasil.
A oficina de culinária é uma opção entre todas as oferecidas pela escola, que há seis anos trabalha com a educação integral. Os alunos que se inscreveram são apaixonados pela atividade de cozinhar. Outros preferiram judô, capoeira, balé, teatro, patinação e ginástica.
Para as aulas práticas, foi montada uma cozinha na sala de artes. “Não poderíamos ter acesso à cozinha da escola porque é usada o dia inteiro pelas merendeiras”, explica a professora Silvania Linck, 49 anos, coordenadora do projeto, que não se restringiu ao cozinhar, mas se tornou um laboratório de aprendizagem de assuntos em diferentes áreas do conhecimento.
Em matemática, por exemplo, as crianças visitaram o supermercado, anotaram preços de ingredientes, fizeram cálculos e aprenderam medidas de peso e capacidade, como gramas e mililitros. Em língua portuguesa, descobriram que as receitas são um tipo de texto. Daí, publicaram o livro digital, com as receitas, que ainda foram vertidas para o inglês e o alemão, idiomas oferecidos na grade curricular da escola.
“Também trabalhamos com história e geografia, através da origem, cultura e região de onde é originária a receita”, diz Silvania. “Falamos ainda de imigração, pois temos uma colonização alemã forte na nossa região. Muitas receitas são típicas da Alemanha.”
Evolução — Os estudantes fizeram pesquisas na internet, no laboratório de informática e montaram uma maquete para representar o progresso da cozinha, desde o homem das cavernas. “Assim, puderam aprender sobre a evolução da humanidade”, afirma a professora.
As receitas foram obtidas pelos alunos em casa ou na internet. Um dos critérios para a seleção foi o resgate de receitas antigas, de família. Nessa atividade, eles descobriram a importância dos nutrientes, da alimentação saudável e da higiene — usaram luvas e toucas. Aprenderam ainda sobre a profissão dos chefes de cozinha, a formação superior em gastronomia e sobre pessoas que partem da cozinha da própria casa para abrir restaurantes.
Os estudantes também deixaram a sala de aula para plantar hortaliças, aproveitadas como ingredientes, e conhecer mais sobre sustentabilidade ambiental. “Nossa escola não tinha horta, mas fizemos uma por causa do projeto” conta Silvania. “Plantamos temperinhos verdes, agrião e alface, tudo sem agrotóxico.”
As aulas foram enriquecidas com palestras de especialistas. As famílias, também envolvidas, produziram receitas em casa, com as crianças. “Os alunos foram trazendo receitas e ideias”, lembra a professora. “Essa participação desperta o interesse.”
A oficina Aprendendo na Cozinha era realizada duas vezes por semana, às terças e quintas-feiras, no turno da tarde. “Valeu muito a pena. A cozinha foi um espaço de aprendizagem e de socialização, amizade e afetividade entre todos”, comemora a professora. Em 2013, o projeto terá continuidade.
Rovênia Amorim
Saiba mais no Jornal do Professor
Em 2012, os alunos descobriram que uma cozinha improvisada na escola pode ser uma sala de aula rica em conhecimento e iguarias. Eles aprenderam que o mundo das receitas contém ingredientes para várias disciplinas. O projeto Aprendendo na Cozinha, desenvolvido ao longo de todo o ano letivo, conquistou alunos, professores, pais e comunidade. Acabou premiado pelo Ministério da Educação na sexta edição do Prêmio Professores do Brasil.
A oficina de culinária é uma opção entre todas as oferecidas pela escola, que há seis anos trabalha com a educação integral. Os alunos que se inscreveram são apaixonados pela atividade de cozinhar. Outros preferiram judô, capoeira, balé, teatro, patinação e ginástica.
Para as aulas práticas, foi montada uma cozinha na sala de artes. “Não poderíamos ter acesso à cozinha da escola porque é usada o dia inteiro pelas merendeiras”, explica a professora Silvania Linck, 49 anos, coordenadora do projeto, que não se restringiu ao cozinhar, mas se tornou um laboratório de aprendizagem de assuntos em diferentes áreas do conhecimento.
Em matemática, por exemplo, as crianças visitaram o supermercado, anotaram preços de ingredientes, fizeram cálculos e aprenderam medidas de peso e capacidade, como gramas e mililitros. Em língua portuguesa, descobriram que as receitas são um tipo de texto. Daí, publicaram o livro digital, com as receitas, que ainda foram vertidas para o inglês e o alemão, idiomas oferecidos na grade curricular da escola.
“Também trabalhamos com história e geografia, através da origem, cultura e região de onde é originária a receita”, diz Silvania. “Falamos ainda de imigração, pois temos uma colonização alemã forte na nossa região. Muitas receitas são típicas da Alemanha.”
Evolução — Os estudantes fizeram pesquisas na internet, no laboratório de informática e montaram uma maquete para representar o progresso da cozinha, desde o homem das cavernas. “Assim, puderam aprender sobre a evolução da humanidade”, afirma a professora.
As receitas foram obtidas pelos alunos em casa ou na internet. Um dos critérios para a seleção foi o resgate de receitas antigas, de família. Nessa atividade, eles descobriram a importância dos nutrientes, da alimentação saudável e da higiene — usaram luvas e toucas. Aprenderam ainda sobre a profissão dos chefes de cozinha, a formação superior em gastronomia e sobre pessoas que partem da cozinha da própria casa para abrir restaurantes.
Os estudantes também deixaram a sala de aula para plantar hortaliças, aproveitadas como ingredientes, e conhecer mais sobre sustentabilidade ambiental. “Nossa escola não tinha horta, mas fizemos uma por causa do projeto” conta Silvania. “Plantamos temperinhos verdes, agrião e alface, tudo sem agrotóxico.”
As aulas foram enriquecidas com palestras de especialistas. As famílias, também envolvidas, produziram receitas em casa, com as crianças. “Os alunos foram trazendo receitas e ideias”, lembra a professora. “Essa participação desperta o interesse.”
A oficina Aprendendo na Cozinha era realizada duas vezes por semana, às terças e quintas-feiras, no turno da tarde. “Valeu muito a pena. A cozinha foi um espaço de aprendizagem e de socialização, amizade e afetividade entre todos”, comemora a professora. Em 2013, o projeto terá continuidade.
Rovênia Amorim
Saiba mais no Jornal do Professor
terça-feira, 1 de janeiro de 2013
SISU SISTEMA DE SELEÇÃO UNIFICADA DO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
Está liberada para consulta pela internet a oferta de vagas, por localidade, instituição, curso e turno, do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) do Ministério da Educação. As inscrições estarão abertas entre 7 a 11 de janeiro próximo, também pela internet. Na primeira edição de 2013, a oferta chega a 129.279 vagas, em 3.751 cursos. Ao todo, 101 instituições públicas de educação superior selecionarão estudantes por meio do sistema.
As regras e o cronograma da edição do primeiro semestre de 2013 do Sisu constam de edital da Secretaria de Educação Superior (Sesu) do MEC publicado na quarta-feira, 26.
Concorrerão às vagas os estudantes que participaram do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2012 e obtiveram nota na redação que não tenha sido zero. O candidato pode fazer até duas opções de curso. No momento da inscrição, terá de especificar, pela ordem de preferência, o curso ao qual pretende concorrer e de que forma — por meio de cotas decorrentes da Lei nº 12.711, de 29 de agosto último, de outras políticas afirmativas adotadas pelas instituições participantes do sistema ou pela ampla concorrência. Ao longo do período de inscrições, que vai até as 23h59 de 11 de janeiro de 2013, o estudante pode alterar ou cancelar as opções feitas.
A primeira chamada de selecionados está prevista para 14 de janeiro. Os convocados devem providenciar a matrícula em 18, 21 e 22 do mesmo mês. A segunda chamada será divulgada em 28 de janeiro, com matrícula em 1°, 4 e 5 de fevereiro.
Os estudantes que não forem selecionados nas duas primeiras convocações podem aderir à lista de espera. As instituições de ensino participantes do Sisu usam essa lista para convocar candidatos a vagas remanescentes. O prazo de adesão vai de 28 de janeiro a 8 de fevereiro. Caso ainda haja vaga no curso de primeira opção, o candidato será convocado pela instituição que tenha a vaga disponível.
O Sisu é um ambiente virtual criado pelo Ministério da Educação para selecionar candidatos a vagas em instituições públicas com base nas notas obtidas no Enem.
O Edital nº 20/2012 da Sesu, com as regras e cronograma da primeira edição de 2013 do Sisu, foi publicado no Diário Oficial da União desta quarta-feira, 26, seção 3, páginas 24 e 25.
Danilo Almeida
Confira a oferta de vagas na página do Sisu na internet
Confira a Lei nº 12.711, de 29 de agosto de 2012
Matéria republicada com correções
As regras e o cronograma da edição do primeiro semestre de 2013 do Sisu constam de edital da Secretaria de Educação Superior (Sesu) do MEC publicado na quarta-feira, 26.
Concorrerão às vagas os estudantes que participaram do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2012 e obtiveram nota na redação que não tenha sido zero. O candidato pode fazer até duas opções de curso. No momento da inscrição, terá de especificar, pela ordem de preferência, o curso ao qual pretende concorrer e de que forma — por meio de cotas decorrentes da Lei nº 12.711, de 29 de agosto último, de outras políticas afirmativas adotadas pelas instituições participantes do sistema ou pela ampla concorrência. Ao longo do período de inscrições, que vai até as 23h59 de 11 de janeiro de 2013, o estudante pode alterar ou cancelar as opções feitas.
A primeira chamada de selecionados está prevista para 14 de janeiro. Os convocados devem providenciar a matrícula em 18, 21 e 22 do mesmo mês. A segunda chamada será divulgada em 28 de janeiro, com matrícula em 1°, 4 e 5 de fevereiro.
Os estudantes que não forem selecionados nas duas primeiras convocações podem aderir à lista de espera. As instituições de ensino participantes do Sisu usam essa lista para convocar candidatos a vagas remanescentes. O prazo de adesão vai de 28 de janeiro a 8 de fevereiro. Caso ainda haja vaga no curso de primeira opção, o candidato será convocado pela instituição que tenha a vaga disponível.
O Sisu é um ambiente virtual criado pelo Ministério da Educação para selecionar candidatos a vagas em instituições públicas com base nas notas obtidas no Enem.
O Edital nº 20/2012 da Sesu, com as regras e cronograma da primeira edição de 2013 do Sisu, foi publicado no Diário Oficial da União desta quarta-feira, 26, seção 3, páginas 24 e 25.
Danilo Almeida
Confira a oferta de vagas na página do Sisu na internet
Confira a Lei nº 12.711, de 29 de agosto de 2012
Matéria republicada com correções
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